Abaixo esta a nota de repúdio assinada por muitas mulheres e homens, sobre a charge publicada pelo jornalista Josias de Souza em seu blog, de autoria do cartunista Nani.
Nota de Repúdio
A charge do cartunista Nani reproduzida no blog do jornalista Josias de Sousa no dia 8 de julho de 2010 é absurda, indigna e ofensiva não só a dignidade da candidata Dilma Roussef, mas extensiva a todas as mulheres brasileiras independente de suas escolhas político-partidárias.
Só em uma sociedade midiática em que predominam ainda valores machistas é possível veicular “impunemente” uma charge tão desqualificadora das mulheres e tão discriminadora com as profissionais do sexo, as quais ainda se constituem como objeto de usufruto masculino.
Além do desrespeito e deselegância presentes na charge sobre a mulher na política, esta candidata tem uma história de luta contra o conservadorismo e as injustiças sociais, a charge reforça o preconceito sexista em relação as mulheres na política, desqualificando-as e fortalecendo o poder masculino.
Por onde irá se conduzir a ética dos comentaristas e chargistas políticos no vale-tudo da campanha eleitoral abrigados sob o teto da liberdade de imprensa?
Brasília, 8 de julho de 2010.
PARA O BRASIL SEGUIR MUDANDO É DILMA 13 PARA PRESIDENTE! POR UM BRASIL AUTÔNOMO, LIVRE DO FMI E BANCO MUNDIAL E RENCONHECIDO INTERNACIONALMENTE É DILMA PRESIDENTE!
Mostrando postagens com marcador Mulher. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Mulher. Mostrar todas as postagens
domingo, 11 de julho de 2010
Nota repudia charge preconceituosa do cartunista Nani e publicação no blog de Josias de Souza da Folha de S. Paulo
Marcadores:
Eleições 2010,
Mau exemplo,
Mídia,
Mulher
segunda-feira, 12 de abril de 2010
TWEETS SOBRE A ENTREVISTA DA PRÉ-CANDIDATA AO SENADO MARTA SUPLICY AO É NOTÍCIA!

Na madrugada da última segunda, 12 de abril, a pré-candidata do PT ao Senado, por São Paulo, Marta Suplicy concedeu entrevista ao programa É Notícia! Da Rede TV. Como está virando hábito, a comunidade de petistas e simpatizantes do PT no Twitter se reuniu pra comentar a entrevista ao mesmo tempo em que ela é transmitida pela TV. Desta vez a tag escolhida foi #MartaSenadora. Segue abaixo meus tweets sobre a entrevista:
- A inquietação da mãe motivou Marta a lutar pela afirmação da Mulher na Sociedade Brasileira. #MartaSenadora
- a relação da mãe com o pai lhe motivou o a buscar a sua autonomia financeira! #MartaSenadora
- o Senador @esuplicy que apresentou o viés de esquerda para Marta. #MartaSenadora
- o entrevistador fala de amenidades no início, estou esperando o debate político. #MartaSenadora
- a idéia de ajudar as pessoas levou Marta a estudar psicologia. #MartaSenadora
- a atuação como apresentadora da TV Mulher, discutindo sexualidade na década de 80 foi uma revolução social. #MartaSenadora
- a temática da condição feminina é um tema caro a Marta e ela entende bem do assunto, conhece a realidade da mulher brasileira #MartaSenadora
- a condição da mulher é uma barreira para a atuação das mulheres na política! è preciso reverter essa situação. #MartaSenadora
- entrei na vida política para ajudar as mulheres e os homossexuais que ñ tinham garantido a cidadania pelo Estado e Sociedade #MartaSenadora
- existe preconceito ainda em relação à mulher exercer o cargo de presidente. Mas essa condição será superada. #MartaSenadora
- as candidaturas de mulheres à presidente já vão romper com esse preconceito, na medida em que se tornarão exemplos #MartaSenadora
- a vantagem da mulher na política é ter a condição de fazer e resolver várias coisas ao mesmo tempo! #MartaSenadora
- a carreira de Marta no Congresso é mto louvável a representação mínima de mulheres como candidatas é uma iniciativa da Marta. #MartaSenadora
- o presidente FHC não teve a mesma vontade e mobilidade do presidente Lula que está em tds os lugares do Brasil e do Mundo #MartaSenadora
- Marta é guerreira, reconhece os erros cometidos durante a vida pública! #MartaSenadora
- é direito do cidadão fazer o que quiser com a sexualidade dele. #MartaSenadora
- basta ler o jornal e acompanhar e ver o que Lula fez! #MartaSenadora
- Lula orientou a ação do governo anticrise e o @joseserra_ como governador fez o que? #MartaSenadora
- o PT pensa que o dinheiro que t/ em caixa deve ser usada para melhorar a condição de vida da população O PSDB guarda no banco #MartaSenadora
- o PT reconhece que deu seguimento à algumas políticas favoráveis de governos anteriores, #MartaSenadora
- @joseserra_ se negou a dar continuidade à políticas da gestão Marta na prefeitura. Acabou com o renda mínima e os CEUS #MartaSenadora
- O Lula cresceu e o PT aumentou, 24% da população paulista gosta do PT, enquanto só 19% gosta do PSDB #MartaSenadora
- Lula é o maior lider político do Brasil de todos os tempos. #MartaSenadora
- o Mensalão como se entende não existiu! #MartaSenadora
- nada foi transito e julgado ainda sobre o Mensalão, portanto, não há comprovação disso! #MartaSenadora
- os escandâlos do PSDB em Minas, Rio Gr Sul, Paraíba são terríveis... os tucanos têm que olhar primeiro para o próprio umbigo #MartaSenadora
- as coisas que não são naturais não dão mto certo, O Ciro não tem a cara de São Paulo. #MartaSenadora
- a candidatura da Marina vem acrescentar um tema importante no debate eleitoral, o Meio Ambiente. #MartaSenadora
- principais bandeiras de Marta para o Senado: Senador briga pelo seu estado. o Pré-sal a ampliação de Viracopos, trem-bala #MartaSenadora
- ou seja brigar pelo Estado de SP pelo Brasil com o Pré-Sal melhorar sistema de transportes (ampliar viracopos e o trem bala) #MartaSenadora
- eu posso fazer a diferença no Senado, renovar e arejar as idéias do Senado. #MartaSenadora
- as candidaturas ao Senado do PT são jovens, diferentes dos senadores atuais, Gleisi no PR, João Paulo e Humberto Costa em PE #MartaSenadora
- o Jd pantanal ficou semanas sem atendimento da prefeitura kassab e do governador Serra. #MartaSenadora
- tem que ver a questão das comportas do tietê o alagamento do Jd Pantanal é mto estranho. O MP têm que investigar #MartaSenadora
- recebi a prefeitura de Sp acabada saqueada. Entreguei saneada financeiramente e com projetos prontos e a fazer... #MartaSenadora
- a minha época inicial na prefeitura coincidiu com a época cruel de desemprego do governo FHC e Serra. #MartaSenadora
- nós fizemos 13 centrais de triagem de lixo para reciclagem e o governo serra kassab não fez nenhuma e não deram continuidade #MartaSenadora
- a gestão serra kassab jogou são paulo literalmente no lixo, pois não cuidam da coleta, coleta seletiva e reciclagem de lixo. #MartaSenadora
- o Brasil precisa investir mais no Turismo, o presidente Lula criou o Ministério do Turismo, e passou a investir no setor #MartaSenadora
Marcadores:
Eleições 2010,
Estado de São Paulo,
Internet,
Mídia,
Mulher,
Política,
PT,
Twitter
segunda-feira, 8 de março de 2010
A POLÍTICA E AS MULHERES
Texto da companheira Gleisi Hoffmann, do Paraná, sobre o Dia Internacional da Mulher.
Em todas as conversas que faço sobre direitos e participação das mulheres, em especial no espaço da política e do poder público, ouço a pergunta: “Se as mulheres são a metade do eleitorado, porque não elegem a metade dos cargos em disputa? Por que mulher não vota em mulher?”.
É uma pergunta simples e singela, mas que não tem uma resposta de mesma natureza. Aqui há muita complexidade.
O mundo da política demorou para aceitar as mulheres. Nós éramos tidas como incapazes de discernir, pensar e, logo, decidir através do voto até a década de 30. Nós éramos proibidas de votar. Isso faz menos de cem anos, o que é nada em relação à história. Nós não existíamos para esse mundo. Esse mundo não falava conosco, nem se dedicava a nós. Não tinha mensagens para as mulheres. Então as mulheres resolveram cuidar de outras coisas que lhes interessava e lhes dava respeito e valor, deixando a política de lado.
Para fazer com que o mundo da mulher e o da política convirjam, não será um processo fácil e rápido. De votar, a ser votada, há uma imensa distância. As dificuldades para termos candidatas são grandes. Por isso defendo e acredito que precisamos de ações positivas como as cotas de candidaturas, recursos para campanhas, formação política específica para as mulheres.
Defendo, aliás, que precisaríamos de um número de cargos legislativos reservados às mulheres, como no Congresso Argentino. Em relação à reforma política, o Partido dos Trabalhadores já deliberou sua posição: a formação da lista de candidatos deverá ser paritária para de fato dar oportunidade às mulheres de participação eleitoral nas mesmas condições.
Não se acaba com um processo milenar de discriminação de uma hora para outra. É preciso muita vontade e determinação. Eu acredito que as mulheres estão sentindo a necessidade de mudar e participar: mudar a política, mudar essa lógica de poder, excludente, personalista. Mas é uma coisa que está sendo feita aos poucos, com as condições mínimas que temos. Se tivermos incentivos iremos mais rápido.
Outro fator importante é termos mulheres ocupando cargos de destaque decorrentes do processo político. Vereadoras, deputadas, senadoras, prefeitas, governadora, presidenta da República. Isso serve de estímulo a outras mulheres, mostrando que temos capacidade de atuar nesse mundo tanto quanto atuamos na iniciativa privada, na esfera social.
Mas que uma ocupação de posições e cargos, vejo que as qualidades amorosas, compassivas e sustentadoras do lado feminino, farão diferença, serão essenciais para conduzir nossa sociedade por essas águas tão turbulentas. Precisamos de uma nova política, que busque a cooperação, a construção de consensos, que é a verdadeira essência da democracia. Penso ser esse o grande desafio das mulheres e do movimento que fazemos pela chegada ao poder. Fazer política para construir, agregar, valorizar e acima de tudo, estar no poder para servir.
*Gleisi Hoffmann é advogada e integrante do Diretório Nacional do Partido dos Trabalhadores
Em todas as conversas que faço sobre direitos e participação das mulheres, em especial no espaço da política e do poder público, ouço a pergunta: “Se as mulheres são a metade do eleitorado, porque não elegem a metade dos cargos em disputa? Por que mulher não vota em mulher?”.
É uma pergunta simples e singela, mas que não tem uma resposta de mesma natureza. Aqui há muita complexidade.
O mundo da política demorou para aceitar as mulheres. Nós éramos tidas como incapazes de discernir, pensar e, logo, decidir através do voto até a década de 30. Nós éramos proibidas de votar. Isso faz menos de cem anos, o que é nada em relação à história. Nós não existíamos para esse mundo. Esse mundo não falava conosco, nem se dedicava a nós. Não tinha mensagens para as mulheres. Então as mulheres resolveram cuidar de outras coisas que lhes interessava e lhes dava respeito e valor, deixando a política de lado.
Para fazer com que o mundo da mulher e o da política convirjam, não será um processo fácil e rápido. De votar, a ser votada, há uma imensa distância. As dificuldades para termos candidatas são grandes. Por isso defendo e acredito que precisamos de ações positivas como as cotas de candidaturas, recursos para campanhas, formação política específica para as mulheres.
Defendo, aliás, que precisaríamos de um número de cargos legislativos reservados às mulheres, como no Congresso Argentino. Em relação à reforma política, o Partido dos Trabalhadores já deliberou sua posição: a formação da lista de candidatos deverá ser paritária para de fato dar oportunidade às mulheres de participação eleitoral nas mesmas condições.
Não se acaba com um processo milenar de discriminação de uma hora para outra. É preciso muita vontade e determinação. Eu acredito que as mulheres estão sentindo a necessidade de mudar e participar: mudar a política, mudar essa lógica de poder, excludente, personalista. Mas é uma coisa que está sendo feita aos poucos, com as condições mínimas que temos. Se tivermos incentivos iremos mais rápido.
Outro fator importante é termos mulheres ocupando cargos de destaque decorrentes do processo político. Vereadoras, deputadas, senadoras, prefeitas, governadora, presidenta da República. Isso serve de estímulo a outras mulheres, mostrando que temos capacidade de atuar nesse mundo tanto quanto atuamos na iniciativa privada, na esfera social.
Mas que uma ocupação de posições e cargos, vejo que as qualidades amorosas, compassivas e sustentadoras do lado feminino, farão diferença, serão essenciais para conduzir nossa sociedade por essas águas tão turbulentas. Precisamos de uma nova política, que busque a cooperação, a construção de consensos, que é a verdadeira essência da democracia. Penso ser esse o grande desafio das mulheres e do movimento que fazemos pela chegada ao poder. Fazer política para construir, agregar, valorizar e acima de tudo, estar no poder para servir.
*Gleisi Hoffmann é advogada e integrante do Diretório Nacional do Partido dos Trabalhadores
Marcadores:
Eleições 2010,
Mulher,
Política,
Sociedade.
Assinar:
Postagens (Atom)