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sábado, 12 de dezembro de 2009

MÁQUINA DA VERDADE!

Por mto tempo tinha uma idéia que me parecia original e bem interessante. No dia em que estivesse muito bêbado gostaria de escrever tudo aquilo que estava pensando naquele momento de embriaguez. Isso para saber o que eu pensava mto louco! Além disso,estava numa fase de beber mto e de nao lembrar das coisas que fazia qdo isso acontecia. Bom, isso eu parei um pouo, estou bem moderado nos porres, bebendo bem pouco, e mto de vez em qdo, 1 vez por mês, 2 no máximo.
Hj estava lendo o blog do Mario Bortolotto, o dramaturgo que foi baleado em um bar da praça Roosvelt durante um assalto.
Conheci o Bortolotto na ápoca da faculdade, qdo fui ver algumas de suas peças, no Centro Cultural Vergueiro, durante mostra da sua companhia de teatro, Cemitério de Automóveis. Fiquei impressionado com o realismo das peças, mto legal, e virei um admirador do Bortolotto. Depois descobri o seu Blog, Atire no Dramaturgo, que leio com frequencia, inclusive está ae no favoritos do meu blog.
Voltando, ao ler o blog do Bortolotto, me deparei com um texto dele em que ele conta que ao chegar breaco em casa ele mandou um email, do qual no dia seguinte ele não lembrava de que tinha enviado, só se recordando ao abrir a caixa de email enviados e se deparar com a mensagem enviada. Felizmente para ele naquele dia ele disse que não se arrependeu das palavras ditas no email enviado.
Então lembrei de que eu tinha esse desejo de escrever tudo aquilo que eu estava pensando em um momento desses de embriagues. Até que um dia eu o fiz, e ese pudesse voltaria atrás no meu feito. Um dia mto bêbado, cheguei em casa e disse td que eu queria por mensagem de celular, no outro dia era só vergonha pelas coisas ditas. Tudo verdade, bêbado não sabe mentir, mas coisas que eu deveria tr dito de outra forma, em outra hora, sei lá, inconvenientes para aquele momento. mas como nao dá pra voltar atrás, fazer o que?
Desde de então, não penso mais nisso não, escrever o que estou pensando qdo estiver breaco jamais. A idéia original era escrever em algum lugar que só eu pudesse ver, em um papel, ou até no computador, tornar público não era a idéia, mas foi o que aconteceu. Loucura, mas foi.

terça-feira, 9 de junho de 2009

teoria do Equilíbrio!

Filosofia de boteco muitas vezes pode parecer bobagem, mas de vez em quando é bom pensar um pouco sobre esses assuntos. Perdido em Campinas, visitando o pessoal de Guará que mora por lá, em plena sexta-feira fomos pro bar depois do almoço. Eu e o Denga, que estava de folga. Primeiro, deixe-me descrever o bar. O nome do recinto é Presta Atenção, interessante pra um bar campineiro. É minúsculo, tem um balcão em L, onde estão expostos os mais tradicionais petiscos de bar (salsicha, pururuca, salgados fritos, etc…), diversas geladeiras cheias de cervejas variadas e prateleiras repletas de bebidas quentes das mais escabrosas. Tem ainda uma chapa e espaço apenas para os clientes se servirem no balcão. Dois banheiros apertadíssimos, a calçada e a rua aonde as mesas se espalham. Foi neste ambiente que o Denga proferiu sua teoria sobre Campinas.

Segundo meu amigo, depois de alguns copos de cerveja Original e uns pedaços de pururuca, Campinas é uma cidade regida pelo equilíbrio. Para comprovar sua teoria, ele citava as pessoas que passavam em frente ao “Presta” em quanto estávamos por lá. “Se desce um roqueiro, tem que subir um roqueiro. Se sobe uma gordinha tem de descer uma gordinha!” E, realmente, isso acontecia, ele ficava procurando identificar os tipos das pessoas que passavam em frente ao “Presta” e ficava falando sobre o tal do equilíbrio. Por algumas horas conseguiu comprovar sua teoria, até que momentos antes de irmos embora, com a conta já pedida desceu um tiozinho com chapéu de cowboy, bem no centro de Campinas, uma das maiores cidades do estado, então ele ficou desacorzoado, pois quanto tempo levaria para outra pessoa com chapéu de cowboy levaria para passar em sentido contrário, em frente ao “Presta”. Fomos embora e ele bradando que naquele dia Campinas seria atngida por um vendaval, ciclone ou um dilúvio, pois o equilíbrio havia sido rompido pelo tiozinho de chapéu de cowboy. Alías, a rua do “Presta” é muito movimentada, passa gente demais naquela rua, gente de todo o tipo, mas com chapéu de cowboy deve demorar para passar de novo.

Porém, ainda nada foi anunciado na TV ou internet sobre desastres naturais em Campinas, também não ficamos lá pra conferir, tratamos de irmos embora naquela tarde mesmo de lá, eu pra Atibaia e o Denga pra Guará.

PS: Parabéns ao Ursinho que completou neste dia mais uma primavera, e por ser um cara trabalhador não pode ir ao “Presta” conosco.