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sexta-feira, 16 de julho de 2010

MERCADANTE NUMA RODA DE CULTURA.

O texto abaixo é do jornalista Renato Rovai, editor da Revista Fórum, sobre o encontro do candidato Aloizio Mercadante, do PT, ao Governo do Estado de São Paulo, com militantes da Cultura. Esse artigo foi publicado originalmente no Blog do Rovai.

Na noite desta terça-feira estive num evento para debater questões da cultura com Aloísio Mercadante. Foram três horas de conversa com aproximadamente 180 pessoas que passaram pelo Espaço Cultural Rio Verde, na Vila Madalena.
Para quem não conhece São Paulo, a Vila Madalena é o bairro descolado da cidade, freqüentado por boêmios, estudantes universitários e gente do universo cultural. Um daqueles lugares que torna São Paulo uma cidade possível. Um daqueles lugares que boa parte dos paulistanos gostaria que fosse a cara da cidade. Mas que ainda está longe de ser.
O encontro de ontem serviu para que o candidato ouvisse uma galera que não faz parte do mainstream cultural midiático. Gente mais conectada a movimentos como Hip Hop, à cultura digital, à produção de periferia, às rádios comunitárias e a todo esse espaço midialivrista e altermundista.
Quem participou do centro da organização, que foi realizada em formato de rede, foi o Sergio Amadeu e os irmãos Anitelli (Fernando e Gustavo), da trupe do Teatro Mágico.
Mercadante mais ouviu do que falou. E pareceu bem impressionado como o fato de que há algo muito novo na cena cultural que pode ser também o fato novo para essa sua nova candidatura.
O Fernando, do Circuito Fora do Eixo, foi o primeiro a falar e registrou que hoje há uma grande defasagem de políticas públicas de cultura no Estado de São Paulo. Que o próximo governador terá de resgatar investimentos nessa área que atinjam setores mais amplos.
Cláudio Prado, da Casa de Cultura Digital, afirmou que é o setor público precisa investir no que há de mais subversivo nos últimos 200 anos, o digital. E que se Karl Marx fosse vivo ele estaria militando nessa área.
Sérgio Vaz, da Cooperifa, convidou o candidato a ir ao Bar do Zé Batidão, numa quarta à noite, e reafirmou o que tem dito por aí: a periferia vive sua Primavera de Praga.
Célio Turino, candidato a deputado federal e que foi responsável pelo Programa dos Pontos de Cultura no Minc, cobrou de Mercadante que se comprometa a investir 1,5% do orçamento do Estado em Cultura. E sugeriu um Ponto de Cultura em cada escola.
Crônica Mendes, do Hip Hop, cobrou que os investimentos de cultura sejam dirigidos também à periferia. Que se instalem aparelhos culturais de qualidade fora do centro.
Jerry, da Abraço, falou da democratização dos meios de comunicação e pediu ao candidato que se comprometa com essa luta.
Ed Rock, dos Racionais, concordou com Jerry e disse que o pessoal do hip hop só tem uma rádio para tocar. E paga jabá para aparecer por lá.
Leci Brandão disse que o samba de São Paulo está indo pelo mesmo caminho que trilhou o do Rio e está perdendo suas raízes. Que é preciso tornar as quadras de escola de samba em espaços permanentes de cultura. O candidato disse sim.
Este blogueiro também deu seu pitaco e sugeriu que contra a visão privatista e pedagiada do atual esquema que governa São Paulo, Mercadante se contraponha com um programa de governo onde a estrada do futuro seja livre.
E que isso começa por banda larga gratuita para todos e um laptop por aluno da escola pública.
O candidato se comprometeu com banda larga em todas as escolas públicas e com o objetivo de que os alunos tenham seus laptops, iniciando o programa por aqueles que estão nas séries finais. Acha inviável a banda larga gratuita para todos. Não acho. Mas isso é conversa para outro post.
Mercadante falou com tranqüilidade sobre todos os temas. E pediu que no próximo evento a convocação se amplie para que a cultura mostre sua força e possa assim deixar de ser a cereja no bolo das políticas governamentais, passando a disputar o bolo.
A impressão que ficou do encontro é que há um Mercadante mais tranqüilo e menos pressionado nessa disputa eleitoral. O fato de seu nome ter sido escolhido pelos partidos da base de Lula sem que ele trabalhasse para que isso acontecesse, parece estar lhe fazendo bem.
A disputa em São Paulo será muito difícil e as suas chances são pequenas. Numa escala de zero a dez, com generosidade, dois. Mas essa pequena chance é mais real do que há quatro anos. E mais real ainda do que em quase todas as outras disputas entre PT e PSDB no estado.
Entre outros motivos porque há um desgaste do governo tucano em São Paulo, inclusive, porque ele é muito mais midiático do que real.
Depois porque pela primeira vez se constrói um palanque estadual forte que permitiu um bom tempo de TV e apoio, por exemplo, de todas as centrais de trabalhadores, afora o apoio quase total do movimento popular.
Se Dilma vier a ganhar no primeiro turno e Mercadante for para o segundo com até 10 pontos de distância de Alckmin, o jogo zera. E aí Geraldo Alckmin corre o risco de ter de ir acompanhar Serra no esquema de aposentadoria tucana, que já tem FHC como presidente de honra.
Para superar o passado é preciso falar do futuro. A chance de Mercadante nesta eleição é mostrar que o estado de São Paulo pode ser algo muito mais interessante. E que isso passa por dirigir uma parte significativa dos investimentos para o campo das humanidades, criando espaços onde se viva mais a cultura como elo integrador entre os homens. E entre eles e a natureza.
São Paulo tem como construir isso. E hoje tem gente fazendo isso acontecer em muitos espaços. Algumas dessas pessoas estavam na reunião com Mercadante na noite de ontem.

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

COMPROMISSO COM AS CIDADES BRASILEIRAS.


Texto de Edinho Silva, presidente estadual, SP, do PT. Extraído do seu blog pessoal (www.edinhopt.com.br).

O Governo Lula, durante todos os oito anos de seus dois mandatos, foi marcado pelo fortalecimento dos municípios enquanto ente federados. Os municípios passaram a ser protagonistas, parceiros no desenvolvimento de projetos e programas que tem mudado a vida de milhões de brasileiros.
O anuncio feito pelo Ministro Interino da Cultura, Alfredo Manevy, na tarde de hoje é mais uma iniciativa que evidencia a sensibilidade do Governo Lula e seu compromisso com os municípios brasileiros.
O Ministro, ao visitar cidade de São Luis de Paraitinga, que foi atingida pelas enchentes no final de 2009 e início de 2010, anunciou que o Governo Federal vai investir R$ 10 milhões por meio do Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional), órgão do Ministério da Cultura, para ajudar na reconstrução da cidade.
São Luiz do Paraitinga é considerado instância turística e, portanto, seu povo depende muito do turismo regional, do comércio e prestação de serviços. Esse apoio, certamente, será fundamental para que o município restaure seu patrimônio e possa continuar fortalecendo sua economia por meio da riqueza de suas tradições, costumes, festas e pela arquitetura do seu centro histórico.
A posição do Governo Lula em relação a catástrofe que atingiu a população de São Luis de Paraitinga será fundamental para que os moradores possam dar inicio ao processo de reconstrução de suas vidas. Com certeza essa ajuda será apenas a primeira. O BNDES já estuda medidas para ajudar nas atividades econômicas vinculadas, principalmente, ao turismo.

domingo, 29 de novembro de 2009

NOVA REALIDADE


No texto anterior, “Cidades Mortas”, falei sobre a questão do suposto esquecimento das cidades do denominado “Vale Histórico” devido à falta de viabilidade de se implantar ali uma atividade econômica que gere um rico potencial econômico. No entanto, essa era a situação do fim do século XIX e do século XX, mas agora, no século XXI, surgi à possibilidade do turismo ser a grande geradora de emprego e renda dessa e de outras tantas regiões.
Não sou contra esse tipo de exploração, deve-se sim apoiar essa atividade, pois é fundamental a geração de riqueza para a população dessas áreas. No entanto, alerto para que seja feita uma exploração planejada, que preserve não só o patrimônio material imobiliário, como também, a natureza dessa região, que foi preservada pelo mesmo motivo que esse patrimônio imobiliário, a falta de interesse econômico por muito tempo.
Deve-se promover um turismo que se molde de acorde com as condições locais, que empregue os moradores dessas cidades e que gere riqueza para ser reinvestida nessas cidades. Devemos lutar por qualificar a população dessas cidades para trabalharem com o turismo de forma sustentável. Deve-se inclusive, capacitar os moradores, em especial a Juventude do Vale Histórico, como empreendedores!
Só assim, teremos a garantia de que o meio ambiente e a riqueza do patrimônio material imobiliário serão preservados, além de que, gerando emprego e renda na região, estancaremos o êxodo de moradores dessas cidades, para regiões supostamente mais prósperas para estudarem, trabalharem, empreenderem!

“CIDADES MORTAS”




Nesses últimos 30 dias visitei por duas vezes a região denominada de “Vale Histórico”, que é à parte do Vale do Paraíba onde se concentram cidades que preservaram um pedaço do seu patrimônio material e imaterial intactos, e por esse motivo ganhou essa alcunha de “Histórico”. O interessante é perceber o porque nessa região, que abrange as cidades de Areias, São José do Barreiro, Arapeí e Bananal, esse patrimônio foi preservado.
Essa preservação não se deu por uma percepção da sua população de que é importante preservar o passado. Foi uma preservação baseada na questão econômica da região, e por isso eu parafraseio Monteiro Lobato, denominando “Cidades Mortas”. Por que essa definição? No século XIX, o principal produto gerador de riqueza no Brasil era o Café. A exploração dessa cultura se deu a partir do Rio de Janeiro, então capital do Império, e foi avançando pelo atual estado de São Paulo. Durante o Império, no auge da produção cafeeira no “Vale Histórico” essa região foi a mais rica do Brasil, sendo Bananal a cidade mais rica do Império brasileiro. Essa riqueza gerou um rico patrimônio material, que hoje nos reconhecemos nos casarios remanescentes nessas cidades. Bananal, por exemplo, teve a primeira Farmácia do Brasil, e essa região apresentava casas de até 3 patamares, engenharia equivalente aos grandes edifícios de hoje.
No entanto, com a decadência do Império brasileiro, o surgimento da República trouxe a decadência da exploração do café em todo o Vale do Paraíba, pois aqui, a exploração era feita de forma predatória, como normalmente acontece no Brasil, aconteceu com a cana-de-açúcar no Nordeste por exemplo. Cultivava-se somente café, em grandes propriedades, e com a base trabalhadora escrava. No processo de implantação do trabalho assalariado nossa região perdeu importância, e as cidades do Vale do Paraíba entraram em decadência.
Essa decadência econômica começou a ser vencida, a partir do momento da ligação rodoviária entre Rio de Janeiro e São Paulo, e com o processo de industrialização do país, que com base em São Paulo, favoreceu as cidades mais próximas da capital do Estado, e com ligação fácil (área da Dutra) a cidade de São Paulo e do Rio de Janeiro. No entanto, o Vale Histórico (Bananal, Arapeí, São José do Barreiro e Areias) não estão no eixo da Dutra, e ficaram “paradas” no tempo, por isso Monteiro Lobato as apelidou de “Cidades Mortas”. Sem condições de implementar uma atividade econômica rentável, essas cidades deixaram de ser regiões atrativas, tendo sua população estagnada no patamar do século XIX e sua economia baseada na agricultura de subsistência e nas pequenas trocas comerciais.
Por não ter esse atrativo comercial é que foi possível a preservação desse patrimônio que são os casarios do século de Ouro do Café, já que a especulação imobiliária esqueceu essa parte do Brasil e de São Paulo. No entanto, é preciso agora, criar essa condição de preservação desse patrimônio, não só o urbano, mas as edificações rurais e o meio ambiente da região, pois o século XXI trouxe uma nova perspectiva de exploração econômica, que é o turismo, que algumas vezes leva a depredação desse tipo de patrimônio.

sábado, 28 de novembro de 2009

LULA E O RESGATE DO SONHO


Li este texto por recomendação do Dep. Estadual Carlinhos de Almeida (http://carlinhosalmeida.com.br/blog/), via twitter!

É de autoria de Zé de Abreu, ator brasileiro, militante político.


Lula e o resgate do sonho


Sempre tive muito claro que mais do que as perseguições, prisões, tortura, censura e afins, a ditadura matou o sonho revolucionário de minha geração. O sonho do “dia que vem vindo em que o mundo vai virar”, quando veríamos a “volta do cipó de aroeira no lombo de quem mandou dar” acordou numa triste realidade: o povo não estava nem aí com a ditadura. Estávamos enganados, uma vanguarda distante da realidade movida a sonho e esperança. A ditadura matou tudo. Quando ela acabou os tempos eram outros.
O povo continuava o mesmo povo, pobre e sofrido, mas não era mais motivo de preocupação. Povo ficou fora de moda, só usado nos momentos eleitorais. E veio Sarney substituindo a ditadura, Lula perdendo para Collor, Itamar abrindo caminho para FHC… Aquele que tinha sido literatura de axila nos meus tempos de Faculdade era Presidente da República, a esperança renascera. Mas já não era o mesmo sonho, o dele. O meu ainda era, embora eu não soubesse. Achava que morrera.

Até que de tanto insistir Lula ganhou.

Eu estava em Pelotas gravando A CASA DAS SETE MULHERES e meus amigos do PT de lá me convidaram para uma festa na Avenida Borges de Medeiros. Fomos, eu e alguns outros atores. Lembro-me que, apertado no carro cheio, pensei: será que vai dar certo? E me veio uma idéia maluca: se fosse para acabar com a miséria no Brasil, eu concordava em aumentar meu imposto de renda! Se Lula se preocupasse com os “menos favorecidos” seria o resgate do meu sonho.
Hoje, passados sete anos, acredito que isso aconteceu. Com os índices de “saídos da linha da miséria” que são milhões de patrícios agora participando ativamente e comendo seus pedaços do bolo da economia que, se na ditadura e nos governos anteriores também crescia, nunca era dividido. E com muita satisfação dos da “classe superior” que vende cada vez mais para esses novos consumidores, verdadeiros novos cidadãos brasileiros.
E as Universidades Federais que Lula criou? E as Escolas Técnicas Federais que, de um processo de extinção, foram multiplicadas? E as mil e vinte duas creches sendo construídas?

Isso é resgate do meu sonho.

Fiquei um mês fora do Brasil, nos Estados Unidos, Canadá e República Dominicana, pude notar uma coisa: hoje nosso herói internacional, o brasileiro mais conhecido lá fora não é mais o jogador de futebol, como Pelé, Ronaldo… É Lula, é o Mr. President! Quer orgulho maior para um ex-comunista? Ver como o “operário no poder” deu certo? E o comportamento de nosso Itamarati na crise de Honduras?Recentemente, tivemos o Presidente de Israel, pela primeira vez em 43 anos, visitando o Brasil. Shimon Peres, premio Nobel da Paz, veio conversar conosco por que o Brasil hoje tem um papel considerável a desempenhar na eterna crise do Oriente Médio. Com sua indiscutível liderança internacional, com sua imensa capacidade de negociação e autoridade política conseguida na prática da Presidência, Lula pode mediar qualquer litígio entre nações.
Com a continuidade do Governo Lula garantida pela futura eleição da Ministra Dilma me vem uma sensação de que não foi à toa minha militância juvenil. Me abriu a cabeça para entender o momento histórico que vivemos, a Revolução sendo desenvolvida no dia a dia, no voto, na Paz e, porque não dizer, no Amor. Afinal de contas alguém já viu um Presidente da República mais apaixonado pelo seu povo?

terça-feira, 20 de outubro de 2009

LUTAR PELO SISTEMA MUNICIPAL DE CULTURA.

Eleito o Governo Lula no ano de 2002 foi feita uma análise da situação em que se encontrava a Política Cultural em nossa nação. Chegou-se a conclusão que tínhamos à época uma estrutura administrativa precária, orçamentos insuficientes, baixa capilaridade no tecido político e social e uma pequena participação nas principais decisões de governos. Desde então, o Governo do Presidente Lula, iniciou os trabalhos para a implantação do Sistema Nacional de Cultura, projeto para reverter à situação da política cultural no Brasil. Promoveu-se a I Conferência nacional de Cultura, audiências públicas, seminários de gestores e muitas outras ações.
Essa semana acontece em Guaratinguetá, nossa I Conferência Municipal de Cultura, e é muito importante a participação de todos nesse momento. Pois é a oportunidade de intervenção da sociedade civil na política cultural de nosso município. A Conferência acontece dias 23 e 24 de outubro, no auditório do Sindicato Rural de Guaratinguetá (dia 23 às 19:00 horas) e no Salão do Departamento Municipal de Cultura (dia 24 a partir das 08:00 horas).
Acredito ser importante a participação na I Conferência Municipal de Cultura, pois devemos nesse espaço lutar pela implantação de um Sistema Municipal de Cultura para gerir a política cultural em nossa cidade. Devemos lutar pela inclusão dos princípios da diversidade das expressões culturais, a universalização do acesso, o fomento a produção, a cooperação entre poder público e sociedade civil, a transversalidade das políticas, a transparência na gestão e a democratização dos processos decisórios com participação e controle social.
Com base na Proposta de Estruturação, Institucionalização e Implementação do Sistema Nacional de Cultura, devem constituir o Sistema Municipal de Cultural os seguintes elementos:
• Órgão Municipal Gestor de Cultura: específico e com dotação orçamentária própria.
• Conselho Municipal de Política Cultural: consultivo e deliberativo, que respeite a paridade entre o poder público e a sociedade civil.
• Conferências Municipais de Cultura: realizadas periodicamente.
• Fundo Municipal de Fomento à Cultura: para financiar projetos, programas e ações culturais.
• Plano Municipal de Cultura: formulado em conjunto por governo e sociedade civil, que transforme políticas de governo em políticas de estado.

Com base no princípio da cooperação, esses elementos estarão responsáveis pela gestão da política cultural, qualificando a produção e o acesso à cultura.

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

RESUMO DA INTRODUÇÃO DO TEXTO BASE – II CONFERÊNCIA NACIONAL DE CULTURA.

“TODO PODER EMANA DO POVO, QUE O EXERCE POR MEIO DE REPRESENTANTES ELEITOS OU DIRETAMENTE, NOS TERMOS DESTA CONSTITUIÇÃO”
Parágrafo único, do artigo primeiro da Constituição Federal do Brasil de 1988.

• Estabelece o Estado Democrático de Direito, que mescla elementos da Democracia Representativa (eleições) com elementos da Democracia Participativa (direta).

ATRIBUIÇÕES DA II CNC.

• Discutir a cultura brasileira
• Universalizar o acesso a produção e a fruição da cultura
• Fortalecer a cultura como centro dinâmico do desenvolvimento sustentável
• Consolidar a participação e o controle social na gestão da cultura
• Implantar os Sistemas Nacional, Estaduais e Municipais de Cultura e o Plano Nacional de Cultura
• Avaliar os resultados obtidos a partir da I CNC – 2005

TEMA GERAL: CULTURA, DIVERSIDADE, CIDADANIA E DESENVOVLIMENTO.
A política nacional de cultura proposta desde o primeiro ano do Governo Lula, com o Ministro Gilberto Gil e agora com o Ministro Juca Ferreira, é a “Abrangência”. A partir deste critério as diretrizes para as políticas públicas de Cultura foram pautadas em 3 dimensões: simbólica, cidadã e econômica.

- DIMENSÃO SIMBÓLICA: toda ação humana é socialmente construída por meio de símbolos. Nesse contexto, trata-se como cultura toda manifestação, independente da sua simbologia (linguagem).

- DIMENSÃO CIDADÃ: direitos culturais são parte integrante dos Direitos Humanos.

- DIMENSÃO ECONÔMICA: Cultura como um dos segmentos + dinâmicos da Economia.
Nova Economia: 1) Informação
2) Criatividade
3) Conhecimento