PARA O BRASIL SEGUIR MUDANDO É DILMA 13 PARA PRESIDENTE! POR UM BRASIL AUTÔNOMO, LIVRE DO FMI E BANCO MUNDIAL E RENCONHECIDO INTERNACIONALMENTE É DILMA PRESIDENTE!
sexta-feira, 15 de outubro de 2010
PONTO FINAL!
a partir de agora resolvi colocar um ponto final neste blog. Isso não significa que vou parar por aqui.
Com a intenção de me renovar e procurando um provedor com maiores recursos, estarei postando novos artigos no blog
TRANSFORMAÇÃO GERAL!
Espero vcs lá!
Um abraço,
Professor José de Paula Santos!
terça-feira, 12 de outubro de 2010
FHC/SERRA X LULA/DILMA
quarta-feira, 6 de outubro de 2010
DOIS PESOS...
Este jornal teve uma atitude que considero digna: explicitou aos leitores que apoia o candidato Serra na presente eleição. Fica assim mais honesta a discussão que se faz em suas páginas. O debate eleitoral que nos conduzirá às urnas amanhã está acirrado. Eleitores se declaram exaustos e desiludidos com o vale-tudo que marcou a disputa pela Presidência da República. As campanhas, transformadas em espetáculo televisivo, não convencem mais ninguém. Apesar disso, alguma coisa importante está em jogo este ano. Parece até que temos luta de classes no Brasil: esta que muitos acreditam ter sido soterrada pelos últimos tijolos do Muro de Berlim. Na TV a briga é maquiada, mas na internet o jogo é duro.
Se o povão das chamadas classes D e E - os que vivem nos grotões perdidos do interior do Brasil - tivesse acesso à internet, talvez se revoltasse contra as inúmeras correntes de mensagens que desqualificam seus votos. O argumento já é familiar ao leitor: os votos dos pobres a favor da continuidade das políticas sociais implantadas durante oito anos de governo Lula não valem tanto quanto os nossos. Não são expressão consciente de vontade política. Teriam sido comprados ao preço do que parte da oposição chama de bolsa-esmola.
Uma dessas correntes chegou à minha caixa postal vinda de diversos destinatários. Reproduzia a denúncia feita por "uma prima" do autor, residente em Fortaleza. A denunciante, indignada com a indolência dos trabalhadores não qualificados de sua cidade, queixava-se de que ninguém mais queria ocupar a vaga de porteiro do prédio onde mora. Os candidatos naturais ao emprego preferiam viver na moleza, com o dinheiro da Bolsa-Família. Ora, essa. A que ponto chegamos. Não se fazem mais pés de chinelo como antigamente. Onde foram parar os verdadeiros humildes de quem o patronato cordial tanto gostava, capazes de trabalhar bem mais que as oito horas regulamentares por uma miséria? Sim, porque é curioso que ninguém tenha questionado o valor do salário oferecido pelo condomínio da capital cearense. A troca do emprego pela Bolsa-Família só seria vantajosa para os supostos espertalhões, preguiçosos e aproveitadores se o salário oferecido fosse inconstitucional: mais baixo do que metade do mínimo. R$ 200 é o valor máximo a que chega a soma de todos os benefícios do governo para quem tem mais de três filhos, com a condição de mantê-los na escola.
Outra denúncia indignada que corre pela internet é a de que na cidade do interior do Piauí onde vivem os parentes da empregada de algum paulistano, todos os moradores vivem do dinheiro dos programas do governo. Se for verdade, é estarrecedor imaginar do que viviam antes disso. Passava-se fome, na certa, como no assustador Garapa, filme de José Padilha. Passava-se fome todos os dias. Continuam pobres as famílias abaixo da classe C que hoje recebem a bolsa, somada ao dinheirinho de alguma aposentadoria. Só que agora comem. Alguns já conseguem até produzir e vender para outros que também começaram a comprar o que comer. O economista Paul Singer informa que, nas cidades pequenas, essa pouca entrada de dinheiro tem um efeito surpreendente sobre a economia local. A Bolsa-Família, acreditem se quiserem, proporciona as condições de consumo capazes de gerar empregos. O voto da turma da "esmolinha" é político e revela consciência de classe recém-adquirida.
O Brasil mudou nesse ponto. Mas ao contrário do que pensam os indignados da internet, mudou para melhor. Se até pouco tempo alguns empregadores costumavam contratar, por menos de um salário mínimo, pessoas sem alternativa de trabalho e sem consciência de seus direitos, hoje não é tão fácil encontrar quem aceite trabalhar nessas condições. Vale mais tentar a vida a partir da Bolsa-Família, que apesar de modesta, reduziu de 12% para 4,8% a faixa de população em estado de pobreza extrema. Será que o leitor paulistano tem ideia de quanto é preciso ser pobre, para sair dessa faixa por uma diferença de R$ 200? Quando o Estado começa a garantir alguns direitos mínimos à população, esta se politiza e passa a exigir que eles sejam cumpridos. Um amigo chamou esse efeito de "acumulação primitiva de democracia".
Mas parece que o voto dessa gente ainda desperta o argumento de que os brasileiros, como na inesquecível observação de Pelé, não estão preparados para votar. Nem todos, é claro. Depois do segundo turno de 2006, o sociólogo Hélio Jaguaribe escreveu que os 60% de brasileiros que votaram em Lula teriam levado em conta apenas seus próprios interesses, enquanto os outros 40% de supostos eleitores instruídos pensavam nos interesses do País. Jaguaribe só não explicou como foi possível que o Brasil, dirigido pela elite instruída que se preocupava com os interesses de todos, tenha chegado ao terceiro milênio contando com 60% de sua população tão inculta a ponto de seu voto ser desqualificado como pouco republicano.
Agora que os mais pobres conseguiram levantar a cabeça acima da linha da mendicância e da dependência das relações de favor que sempre caracterizaram as políticas locais pelo interior do País, dizem que votar em causa própria não vale. Quando, pela primeira vez, os sem-cidadania conquistaram direitos mínimos que desejam preservar pela via democrática, parte dos cidadãos que se consideram classe A vem a público desqualificar a seriedade de seus votos.
segunda-feira, 4 de outubro de 2010
BERZOINI AGRADECE ELEITORES E COMENTA VITÓRIA DO PT NO PRIMEIRO TURNO.
O deputado federal Ricardo Berzoini se reelegeu nesse domingo, 03/10, para exercer seu quarto mandato na Câmara Federal. Com mais de 140 mil votos, Berzoini conquistou uma vaga dentre as 16 obtidas pelo PT em São Paulo. O PT alcançou mais de 13 milhões de votos para deputado federal em todo o Brasil e elegeu a maior bancada da Câmara com 88 deputados federais. Elegeu também, sua maior bancada no Senado, com 15 senadores.
A campanha de Berzoini obteve votações expressivas em diversas cidades do interior paulista e da grande São Paulo, além dos mais de 46 mil votos conquistados na capital paulista. Berzoini agradeceu a confiança de todos aqueles que acreditaram em seu trabalho e votaram nele no domingo. “Agradeço a todos que acreditaram em mim, que me apoiaram, que organizaram a campanha em cada bairro de cada cidade, confiaram nas nossas propostas. Sou grato a quem depositou na urna o seu voto para que eu pudesse ser reeleito e continuar lutando no parlamento pelos sonhos que fundamentam o nosso projeto .”
O PT saiu como o grande vitorioso dessas eleições, elegendo 4 governadores (Tarso Genro – RS, Tião Viana – AC, Marcelo Deda – SE e Jaques Wagner – BA) e levando mais 2 para a disputa no segundo turno (Agnelo Queiroz – DF e Ana Júlia – PA). Dilma venceu o primeiro turno, com mais de 46 milhões de votos. “Vamos, agora, trabalhar para conquistar a vitória no segundo turno, confrontando o projeto democrático e popular, que reduziu desigualdades e viabilizou o crescimento com o projeto neoliberal, que desempregou, privatizou e deprimiu o Brasil, quando governado por FHC e Serra.” disse Berzoini.
Nessa campanha de segundo turno, que será em 31/10, Berzoini defende o debate de idéias e desmistificação de boatos mentirosos, plantados covardemente pela oposição. “Temos que ir às ruas e propor o debate de idéias, de planos de governo. Vamos derrotar essa rede de boatos e mentiras que surgem com a finalidade de confundir o povo e atacar Dilma.”
quarta-feira, 29 de setembro de 2010
JUVENTUDE DE GUARATINGUETÁ FEZ SUA ESCOLHA!
Nesta reta final de campanha eleitoral resolvemos externar nossa escolha! Nossa galera tá ai composto pelo pessoal do Hip Hop, Skate e blogueiros! A Juventude de Guaratinguetá já fez sua escolha! Ela Vota 13:
ROBERTO FELÍCIO 13400 DEPUTADO ESTADUAL
RICARDO BERZOINI 1331 DEPUTADO FEDERAL
MARTA SUPLICY 133 SENADORA
NETINHO DE PAULA 650 SENADOR
MERCADANTE 13 GOVERNADOR
DILMA 13 PRESIDENTE
VAMOS FICAR LIGADOS!
temos que ficar esperto com o que vem acontecendo na rede! A turma do contra, do PSDB, DEM, PPS que não estão conseguindo nem chegar ao 2º turno, partiram para agressão pessoal. Uma coisa eles têm, CRIATIVIDADE!
OS EMAILS FALSOS SOBRE DILMA!
Para facilitar a divulgação nesta última semana de campanha, fiz uma compilação dos emails falsos que circulam nesta campanha sobre Dilma Rousseff e seus respectivos desmentidos. Cada link remete ao leitor ao texto em questão. Espalhem, é importante:
A morte de Mário Kosel Filho: http://migre.me/1pfAb
A Ficha Falsa de Dilma Rousseff na ditadura http://migre.me/1pfCc
Porteiro que desistiu de trabalhar para receber o Bolsa-Família http://migre.me/1pfEJ
Marília Gabriela desmente email falso http://migre.me/1pfSW
Dilma não pode entrar nos Estados Unidos http://migre.me/1pfTX
Foto de Dilma ao lado de um fuzíl é uma montagem barata http://migre.me/1pfWn
Lula/Dilma sucatearam a classe média (B) em 8 anos: http://migre.me/1pfYg
Email de Dora Kramer sobre Arnaldo Jabor é montagem http://migre.me/1pfZH
Matéria sobre Dilma em jornais canadenses é falsa: http://migre.me/1pg1t
Declarações de Dilma sobre Jesus Cristo – mais um email falso: http://migre.me/1pg2F
Fraude nas urnas com chip chinês – falsidade que beira o ridículo: http://migre.me/1pg58
Vídeo de Hugo Chaves pedindo votos a Dilma é falso: http://migre.me/1pg6c
Matéria sobre amante lésbica de Dilma é invenção: http://migre.me/1pg7p
A fonte deste texto é o blog Seja Dita a Verdade.
domingo, 26 de setembro de 2010
POR QUE DILMA!
Porque queremos que esta nova luz que começou a brilhar no olhar de milhões de brasileiros, como sinal de afirmação humana e cidadã, continue a brilhar sempre mais.
Porque queremos que esta autoestima que se afirma no coração e na mente de um povo por tanto tempo humilhado e excluído se consolide e afugente para sempre o triste "complexo de vira-latas" que vitimou aqueles que diziam nos representar.
Porque sabemos que a chave e a questão mais profunda do atual debate eleitoral é esta: a emergência de uma nova consciência, de um novo posicionamento de milhões de pessoas mantidas até aqui cuidadosamente "em seu lugar", destinadas apenas a reproduzir a riqueza e a reproduzir o pensamento, usos e costumes dos senhores e dos "formadores de opinião".
O significado do governo deste presidente, que desconcerta tanto os seguidores dos velhos manuais, vai muito além do novo posicionamento do Brasil na comunidade internacional; vai muito além da implementação deste modelo econômico que nos permitiu crescer e ao mesmo tempo distribuir renda e retirar milhões da miséria.
Vai muito além dos benefícios sociais e de tantas conquistas obtidas pelas maiorias e minorias marginalizadas, levando mais de 30 milhões de brasileiros a ingressar na classe média.
Todas elas são, por certo, muito importantes e constituem base material que assegura o apoio ao presidente e a seu governo, mesmo após anos seguidos da mais dura e absolutamente livre crítica, muitas vezes infundada, desrespeitosa e eivada de vil preconceito.
Na verdade, o significado mais profundo do exercício do governo por este "sobrevivente da tribulação", com todos os seus limites e erros, é esta ruptura que ocorre quando a população percebe que "um de nós" mostra ser possível ultrapassar muros antes intransponíveis.
Porque esta relação com um presidente que representa as maiorias não só por ter sido eleito mas por "ser um dos nossos" produziu no nosso povo um fenômeno inédito, de identificação que teve consequências de difícil avaliação.
Porque esta identificação não ficou apenas na simples contemplação, mas na assunção efetiva de um novo papel que as grandes maiorias passaram a exercer.
Essa gente começa a ocupar seu novo lugar e a exigir a vigência de uma democracia verdadeira, em que novos direitos são conquistados e partilhados, sem guerras, mas com muita firmeza.
Esse povo começa a pisar em terrenos antes proibidos, do Palácio do Planalto às poltronas dos aviões, dos supermercados e lojas de eletrodomésticos às universidades, teatros e cinemas... Essa gente começa a pensar com cabeça própria. E aí não tem volta.
É, de fato, muito difícil para a casa grande, particularmente para seus áulicos, admitir que a senzala se moveu e que não se sabe onde isso pode parar. Isso explica a raiva destilada em tantos textos de iluminados e donos da verdade... É justamente este processo do nosso povo, com o qual sempre sonhamos, e que apenas começa, que queremos ver continuar... E Dilma, que não tem um projeto pessoal, mas que se entrega a um projeto coletivo; Dilma, que tem toda a energia deste povo com quem passou a conviver; que tem grande competência, forjada em tantos anos de trabalho, e que tem, sobretudo, um coração sensível, pode levar adiante esta reconstrução de nosso povo e do nosso país.
Para o bem da democracia plena e verdadeira. Para o bem da paz social, do respeito aos direitos de todos e para a queda de tantos muros que até aqui separam irmãos. Por isso, Dilma!
sábado, 25 de setembro de 2010
ENTENDA O QUE É O PIG - PARTIDO DA IMPRENSA GOLPISTA!
GRANDE COMÍCIO DA VITÓRIA - DILMA, MERCADANTE, MARTA, NETINHO DE PAULA, BERZOINI 1331, ROBERTO FELÍCIO 13400 COM LULA!
Na reta final da campanha eleitoral, apenas a seis dias antes das votações, que ocorrem no domingo (3), este será o último grande comício da Coligação União Para Mudar ao primeiro turno em São Paulo.
Não deixe de participar desse momento histórico e compareça com seus amigos e familiares. Mas para quem ficar em casa, a TVPT marca presença e transmite o comício ao vivo para o portal do PT-SP. Assista, participe do chat e acompanhe via Twitter a cobertura do @ptpaulista. Interaja no tuitaço da militância utilizando as hashtags #voudemercadante, #viradapaulista e #voto13.
O Sambódromo do Anhembi fica na Avenida Olavo Fontoura, nº 1209, Santana – ao lado da Marginal Tietê e próximo da estação Portuguesa-Tietê do metrô.
MARINA, A SEGUNDA MORTE DE CHICO MENDES!
Cortejada pela grande imprensa como possibilidade de levar a eleição para o segundo turno, Marina parece bailar nas decisões hamletianas: faz que vai e volta do meio para trás como cantilena do Grande Sertão. Já não convida mais seu coração para dar batalha. Quando está madura a oportunidade de colocar o Brasil na trilha das aspirações populares, a “cabocla de tantas malárias e alergias” coloca-se como linha auxiliar de uma elite desprovida de projeto de consenso para o país.
Rifando sua biografia, tergiversa sobre questões caras ao campo democrático-popular do qual, até bem pouco tempo, foi militante expressiva. A mulher que apostava na organização do povo como único agente capaz de resolver seus próprios problemas, elegendo suas prioridades e lutando para atingi-las, deu lugar a uma “celebridade” que, pretextando buscar um novo espaço político, reproduz o discurso dos editoriais reacionários. Deixou de dar valor ao partido político, ao sindicato, aos movimentos populacionais, às ações associativas. Esqueceu que são essas as instâncias capazes de superar um modo de vida que não corresponde às expectativas reais dos seres humanos de verdade.
Sua candidatura busca cobrir um vazio que não existe. Hoje, todos reconhecem que o crescimento econômico deve ser visto como condição necessária, mas não suficiente, do desenvolvimento social. O governo petista criou as condições políticas para o surgimento de uma nação que efetivamente combate a miséria e a pobreza extremas, implementando princípios econômicos que aumentaram a oferta de emprego e a remuneração condigna de trabalho.
Há oito anos, a visão progressista contempla valores ambientais imprescindíveis à saúde e ao bem-estar do ser humano, não isentando, como muitos querem crer, as elites regiamente capitalizadas nos tempos do consórcio demo-tucano. Sendo assim, onde estaria a novidade, e até mesmo a necessidade da agenda de Marina Silva?
Equilíbrio ambiental e desenvolvimento sustentável são elementos indispensáveis ao futuro do país. Exigem do movimento ecológico uma reformulação radical que o torne matriz de uma nova esquerda. A Amazônia é um exemplo. Seu desmatamento é obra conjunta de latifundiários, grandes empresários e empresas mineradoras. São os inimigos a serem confrontados prontamente. É essa a perspectiva da “doce” Marina e seus aliados recentes?
Quando em entrevista a uma revista semanal, a ex-ministra do Meio Ambiente disse: “tenho um sentimento que mistura gratidão e perda em relação ao PT. Sair do partido foi, para mim, um processo muito doloroso. Perdi quase 3 quilos. Foi difícil explicar até para meus filhos. No álbum de fotografias, cada um deles está sempre com uma estrelinha do partido. É como se eu tivesse dividido uma casa por muito tempo com um grupo de pessoas que me deram muitas alegrias e alguns constrangimentos. Mudei de casa, mas continuo na mesma rua, na mesma vizinhança“. Marina mistura oportunismo e desorientação espacial.
A senadora do PV sabe que, uma vez derrubada, a floresta não se recompõe. Que tipo de “empates” se propõe travar com as alianças escolhidas? O partido que a convidou para bailar sobrevive de parcerias antagônicas a sua antiga história de combatividade, coerência e superação. Como nas matas degradadas, a política tem fios de navalha onde tudo perde a cor e dificilmente se refaz. A rua e a vizinhança são decorrências geográficas de escolhas caras. No caso de Marina, tudo mudou.
Chico Mendes reafirmava que “se descesse um enviado dos Céus e me garantisse que minha morte iria fortalecer nossa luta, até que valeria a pena. Mas a experiência nos ensina o contrário. Então eu quero viver”. Por sua discípula isso está cada vez mais improvável.
domingo, 19 de setembro de 2010
FALSO DOSSIÊ SERIA OBRA DA REVISTA VEJA!!!
Notícia quente de fonte mais quente ainda. A coisa está prestes a feder para um jornalista da Veja.
Segundo a fonte, o delegado aposentado da Polícia Federal Onésimo de Souza, deu depoimento à Polícia Federal que desdiz a alegação que teria sido convidado a participar de um grupo de inteligência da campanha de Dilma Rousseff. Quando perguntado sobre afirmações anteriores respondeu que “ouviu errado”.
Segundo Onésimo, quem inventou toda a história de grupo de espionagem da campanha de Dilma foi o jornalista Policarpo Junior, da revista Veja. Onésimo acusa o jornalista ainda de estar de posse de documentos que foram roubados no comitê de Dilma, o tornando responsável no mínimo de receptação de produto de furto. Policarpo poderá ser processado segundo o agente da Polícia Federal que informou a nossa fonte.
Onésimo, que depois de aposentado se tornou da membro da equipe de espionagem montada por José Serra no Ministério da Saúde e chefiada por Marcelo Itagiba, revelou que depois brigou com o grupo, porém ainda possui as gravações ilegais que fez a mando do grupo de espionagem montado por Serra. Segundo Onésimo, o grupo investigou a vida de todo mundo, desde adversários até aliados.
O depoimento de Onésimo à Polícia Federal corre em segredo de justiça, portanto não temos link para apontar para o depoimento, mas podemos afirmar que a fonte é quente e depois que vazar essa informação, a PF não vai mais conseguir segurar a informação.
Em breve, muito em breve, essa bomba vai estourar no colo do Serra e do jornalismo criminoso da revista Veja. O jantar entre Policarpo e Onésimo noticiado pelo Conversa Afiada na semana passada era um acerto de contas entre os dois. Policarpo está tremendo na base e querendo saber do teor do depoimento de Onésimo.
sexta-feira, 10 de setembro de 2010
EDUCAÇÃO É PRIORIDADE PARA MERCADANTE!
Como professor, da rede pública, tenho imensa preocupação com a Educação Pública em nosso Estado, pois tenho percebido, e não sou o único, que os 16 anos de PSDB em São Paulo causaram um imenso mau ao sistema estadual de Educação. O Estado mais rico da nação tem péssimos índices nas avaliações do ensino básico; os profissionais da Educação são perseguidos pelo governo tucano e; olha que eles tiveram muito tempo para alcançarem melhores resultados em Educação.
Por isso, insisto que São Paulo precisa mudar. Precisa entrar no ciclo de desenvolvimento econômico e social que o Brasil ingressou com o Governo Lula. E a nossa melhor opção em 2010 é elegermos MERCADANTE 13 Governador!
Deixo aqui as bases do programa de governo do MERCADANTE para a Educação! A fonte é o site de campanha.
No Governo Mercadante, a Educação será prioridade absoluta. Implantaremos uma política educacional afinada com o projeto de Estado e Nação que vem sendo gestado no Brasil no governo Lula e contará com os seguintes objetivos estratégicos voltados para a construção da escola do futuro:
Preparar São Paulo para a sociedade do conhecimento, preparando as bases para a construção de uma escola do futuro, portadora de todos os recursos de excelência em tecnologia da informação.
Acelerar a implantação da Banda Larga e a oferta de laptops, iniciando pelo Ensino Médio e, progressivamente, estender para os demais níveis de ensino.
Ampliar as Escolas Técnicas Estaduais e implantar escolas de tempo integral na rede publica, especialmente no Ensino Médio e Profissionalizante.
Estímulo e apoio aos municípios para ampliação progressiva da rede de creches e pré-escolas em horário integral.
Combater o analfabetismo.
Assegurar a permanência do aluno pobre no Ensino Médio e no Ensino Profissionalizante por meio de programas de transferência de renda implantados em São Paulo pelo go-verno federal (Bolsa Família) e estadual (Renda Cidadã).
Fortalecer a excelência acadêmica em pesquisa e inovação das universidades públicas paulistas.
Expandir as FATECS para fortalecer a vocação econômica das diversas regiões do estado.
Garantir recursos para ampliar o número de vagas no ensino superior público e manter o padrão de qualidade no ensino, pesquisa e extensão.
Expandir a presença no estado da USP, da UNESP e da UNICAMP e articular com elas a criação da “Universidade do Professor” para estimular a formação continuada em toda a rede.
Priorizar o atendimento médico aos alunos da pré-escola e Ensino Fundamental, visando o diagnóstico precoce de problemas de saúde (visão, audição, coordenação, nutrição, tratamento dentário e outros) que interferem no desempenho escolar.
Democratizar as relações entre Estado e Municípios e instituir um efetivo regime de colaboração no âmbito educacional.
Os pilares para essa transformação são a melhoria da qualidade; a democratização do acesso; e a democratização da Gestão. As diretrizes para cada um desses pilares são:
Qualidade da Educação - O Governo Mercadante trabalhará para garantir, para todos os sistemas educacionais, da pré-escola à pós-graduação, escolas onde todas as crianças, jovens adolescentes e adultos possam estudar com qualidade e conforto em prédios equipados (biblioteca, computadores, laboratórios), com segurança e pedagogia adequada.
Valorização do professor e compromisso com a realização de concursos públicos para efetivar o maior número possível de professores.
Expansão da carga horária - Introduzir, gradualmente, dois turnos (primeira fase) e período integral (segunda fase).
Buscar, gradualmente, a redução do número de alunos por classe, no limite de 35 alunos por sala de aula, sendo, no máximo, 25 alunos nas salas de alfabetização.
Fim da aprovação automática - Mudar o sistema de ava-liação e acompanhamento do aluno, cumprindo exigências de aprendizado, respeitando o ritmo de cada estudante e estimulando sua formação e fomentando programas de recuperação dos alunos defasados.
Inclusão Digital – Implantar acesso à internet em banda larga em todas as escolas públicas estaduais.
Laptop Popular – Disponibilizar, progressivamente, computadores portáteis para as crianças que estejam na escola.
Produção de material pedagógico digital, incluindo bibliotecas, livro didático, portal do professor e portal do aluno.
Democratização do Acesso e Permanência - O Governo Mercadante vai trabalhar para democratizar o acesso, a permanência, combater a evasão e a repetência, e eliminar o analfabetismo:
Construção de mais escolas e reorganização daquelas que já existem.
Escolas funcionando também à noite para viabilizar um programa intensivo de educação de jovens e adultos.
Apoiar as prefeituras para garantia de transporte, material escolar e uniforme para nossos estudantes.
Democratização da Gestão - O Governo Mercadante, junto com professores, alunos e comunidade, vai democratizar e aprimorar a gestão educacional:
Conselho de Escola – definirá a política para a aplicação dos recursos financeiros recebidos pela escola e acompanhará sua execução.
Conselho Estadual de Educação – passará por profundas modificações em sua composição e competências, inclusive o acompanhamento da gestão dos recursos destinados à educação e de sua execução.
Plano Escolar – Planejamento para acomodação da demanda, turnos de funcionamento, utilização do espaço físico serão decididos e acompanhados pelo Conselho de Escola.
Gestão Escolar – programa de formação em gestão para todos os diretores e gestores escolares.
Formular um novo Sistema de Avaliação e Desempenho para Escolas.
Elaborar Plano Estadual de Educação em conjunto com entidades representativas do magistério, dos alunos, dos pais de educadores, das universidades, da sociedade civil.
BLOGUEIROS!
A Rede Mercadante quer compartilhar pautas com @s blogueir@s e ainda ajudar a divulgar o seu blog! Para chegarmos a um caminho melhor para São Paulo e para o Brasil, é preciso que tod@s estejam dispost@s a participar. Ajude-nos também nesta articulação em rede e divulgue nossa proposta no seu blog!
Quer contribuir com a #ViradaPaulista?
Envie-nos um e-mail e vamos trocar figurinhas!
blogosfera@mercadante13.com.br
quinta-feira, 9 de setembro de 2010
Tuitaço #MartanoSenado
Depois do grande sucesso da #ViradaPaulista no Twitter, seguidores e simpatizantes de Marta Suplicy farão também um “Tuitaço”, nesta quinta-feira (09), das 12h às 14h, para mostrarem seu apoio à candidata do PT ao Senado por São Paulo.
A ação digital em apoio à candidatura de Aloizio Mercadante foi realizada no último dia 31 (terça-feira), das 12h30 às 14h, e teve grande êxito, especialmente em relação à quantidade de pessoas que colaboraram postando mensagens de apoio, seguidas das hashtags #ViradaPaulista, #VoudeMercadante e #OndaVermelha.
A hashtag #ViradaPaulista, somente no dia 31 de agosto, recebeu 4.650 tweets (mensagens), de 658 usuários (pessoas) diferentes, participantes da ação. Destes 658 usuários, 70 possuem mais de 1000 seguidores. A soma de todos os seguidores das 658 pessoas que participaram do tuitaço no dia 31 de agosto nos leva ao número de 470.788 pessoas.
Participe você também, pelo Twitter, usando as hashtags #MartaNoSenado #Dilma e #Mercadante e indicando por que você apoia Marta Senadora.
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Não esqueça o nosso encontro então nessa quinta-feira, dia 9:
- Onde: Twitter
- Quando: das 12h30 às 14h
- Escreva por que você apóia a Marta Senadora e use as hashtags #MartaNoSenado #Dilma e #Mercadante
quinta-feira, 2 de setembro de 2010
POR UMA REAL INCLUSÃO SOCIAL NO ENSINO SUPERIOR PÚBLICO PAULISTA!
No entanto, a proposta de Mercadante para a Educação também contempla a inclusão social no ensino superior público. Um alento para todos, já que sabemos que as Universidades Estaduais Paulistas (USP, UNESP e UNICAMP) são, hoje, grandes opositoras da implantação de políticas de ações afirmativas. Rejeitam esse modelo, e instituíram programas de inclusão social de bonificação para o aluno da escola pública. Porém, esses programas pouco contribuíram para que alunos e alunas das escolas públicas ingressarem nessas instituições.
Ao dirigir-se até a Educafro e dialogar com os movimentos sociais Mercadante deixa as portas abertas para que em seu possível futuro governo à frente do Estado de São Paulo possamos contar com a adoção de políticas de ações afirmativas em nossas Universidades Públicas que promovam uma real inclusão social.
quarta-feira, 1 de setembro de 2010
CONSOLIDAR A RUPTURA HISTÓRICA OPERADA PELO PT
Para mim o significado maior desta eleição é consolidar a ruptura que Lula e o PT instauraram na história política brasileira. Derrotaram as elites econômico-financeiras e seu braço ideológico, a grande imprensa comercial. Notoriamente, elas sempre mantiveram o povo à margem da cidadania, feito, na dura linguagem de nosso maior historiador mulato, Capistrano de Abreu, "capado e recapado, sangrado e ressangrado". Elas estiveram montadas no poder por quase 500 anos. Organizaram o Estado de tal forma que seus privilégios ficassem sempre salvaguradados. Por isso, segundo dados do Banco Mundial, são aquelas que, proporcionalmente, mais acumulam no mundo e se contam, política e socialmente, entre as mais atrasadas e insensíveis. São vinte mil famílias que, mais ou menos, controlam 46% de toda a riqueza nacional, sendo que 1% delas possui 44% de todas as terras. Não admira que estejamos entre os países mais desiguais do mundo, o que equivale dizer, um dos mais injustos e perversos do planeta.
Até a vitória de um filho da pobreza, Lula, a casa grande e a senzala constituíam os gonzos que sustentavam o mundo social das elites. A casa grande não permitia que a senzala descobrisse que a riqueza das elites fora construída com seu trabalho superexplorado, com seu sangue e suas vidas, feitas carvão no processo produtivo. Com alianças espertas, embaralhavam diferentemente as cartas para manter sempre o mesmo jogo e, gozadores, repetiam: "façamos nós a revolução antes que o povo a faça". E a revolução consistia em mudar um pouco para ficar tudo como antes. Destarte, abortavam a emergência de outro sujeito histórico de poder, capaz de ocupar a cena e inaugurar um tempo moderno e menos excludente. Entretanto, contra sua vontade, irromperam redes de movimentos sociais de resistência e de autonomia. Esse poder social se canalizou em poder político até conquistar o poder de Estado.
Escândalo dos escândalos para as mentes súcubas e alinhadas aos poderes mundiais: um operário, sobrevivente da grande tribulação, representante da cultura popular, um não educado academicamente na escola dos faraós, chegar ao poder central e devolver ao povo o sentimento de dignidade, de força histórica e de ser sujeito de uma democracia republicana, onde "a coisa pública", o social, a vida lascada do povo ganhasse centralidade. Na linha de Gandhi, Lula anunciou: "não vim para administrar, vim para cuidar; empresa eu administro, um povo vivo e sofrido eu cuido". Linguagem inaudita e instauradora de um novo tempo na política brasileira. O "Fome Zero", depois o "Bolsa Família", o "Crédito Consignado", o "Luz para Todos", o "Minha Casa, minha Vida, o "Agricultura familiar, o "Prouni", as "Escolas Profissionais", entre outras iniciativas sociais permitiram que a sociedade dos lascados conhecesse o que nunca as elites econômico-financeiras lhes permitiram: um salto de qualidade. Milhões passaram da miséria sofrida à pobreza digna e laboriosa e da pobreza para a classe média. Toda sociedade se mobilizou para melhor.
Mas essa derrota infligida às elites excludentes e anti-povo, deve ser consolidada nesta eleição por uma vitória convincente para que se configure um "não retorno definitivo" e elas percam a vergonha de se sentirem povo brasileiro assim como é e não como gostariam que fosse. Terminou o longo amanhecer.
Houve três olhares sobre o Brasil. Primeiro, foi visto a partir da praia: os índios assistindo a invasão de suas terras. Segundo, foi visto a partir das caravelas: os portugueses "descobrindo/encobrindo" o Brasil. O terceiro, o Brasil ousou ver-se a si mesmo e aí começou a invenção de uma república mestiça étnica e culturalmente que hoje somos. O Brasil enfrentou ainda quatro duras invasões: a colonização que dizimou os indígenas e introduziu a escravidão; a vinda dos povos novos, os emigrantes europeus que substituíram índios e escravos; a industrialização conservadora de substituição dos anos 30 do século passado mas que criou um vigoroso mercado interno e, por fim, a globalização econômico-financeira, inserindo-nos como sócios menores.
Face a esta história tortuosa, o Brasil se mostrou resiliente, quer dizer, enfrentou estas visões e intromissões, conseguindo dar a volta por cima e aprender de suas desgraças. Agora está colhendo os frutos.
Urge derrotar aquelas forças reacionárias que se escondem atrás do candidato da oposição. Não julgo a pessoa, coisa de Deus, mas o que representa como ator social. Celso Furtado, nosso melhor pensador em economia, morreu deixando uma advertência, título de seu livro A construção interrompida (1993): "Trata-se de saber se temos um futuro como nação que conta no devir humano. Ou se prevalecerão as forças que se empenham em interromper o nosso processo histórico de formação de um Estado-Nação" (p.35). Estas não podem prevalecer. Temos condições de completar a construção do Brasil, derrotando-as com Lula e as forças que realizarão o sonho de Celso Furtado e o nosso.
domingo, 22 de agosto de 2010
A VINGANÇA DE LULA!
Os supracitados adversários políticos de Luiz Inácio passaram décadas insultando esse homem de todas as formas. Chamaram-no de ladrão (mensalão), de beberrão (Larry Rohter), de apedeuta (Esgoto da Veja), de anta (Diogo Mainardi), de assassino (Folha no desastre da TAM), de estuprador (Folha e o “menino do MEP”)…
Uma geração inteira cresceu lendo e escutando Luiz Inácio ser insultado de todas as formas e acusado de tudo o que se possa imaginar.
Depois de Collor, em 1989, e de FHC, em 1994, em 2002 José Serra “ascendeu” ao posto máximo da direita contemporânea, o de “anti-Lula”. Desde então, não desceu mais do pódio. Esteve por trás de todos os ataques mais virulentos feitos ao presidente da República durante os últimos sete anos e tanto.
As relações do tucano com os agressores mais contundentes do primeiro mandatário da República são tão conhecidas que é possível achar até fotos dele na internet abraçado a alguns.
Durante a maior parte da década de 1990 até início dos anos 2000, Luis Inácio sempre foi comparado com o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, intelectual de renome internacional que o derrotou em duas eleições seguidas. A superioridade de FHC sobre ele foi cantada em verso e prosa até o limite do insuportável nos discursos tucano-midiáticos.
Luiz Inácio e seu povo chegam a 2010 com motivos para dar boas gargalhadas. Os que insultaram o mais eminente político petista durante décadas e que o preteriram tantas vezes em favor de FHC, hoje têm que homenagear o antigo desafeto em seus programas eleitorais e que esconder o antigo favorito.
A vingança de Luiz Inácio não poderia ser mais doce.
sexta-feira, 20 de agosto de 2010
FRANKLIN MARTINS DESMENTE ACUSAÇÃO DA OPOSIÇÃO DE CENSURA À IMPRENSA NO GOVERNO LULA!
Abaixo segue nota do Ministro Chefe da Secretária de Comunicação Social da Presidência da República (Secom/PR), Franklin Martins, onde rebate acusação de Serra.
"O candidato do PSDB a presidente da República, José Serra, acusou hoje (19/8) o governo federal de cercear, constranger e censurar a imprensa. Trata-se de uma acusação grave e descabida, sem qualquer apoio nos fatos.
A imprensa no Brasil é livre. Ela apura – e deixa de apurar – o que quer. Publica – e deixa de publicar – o que deseja. Opina – e deixa de opinar – sobre o que bem entende. Todos os brasileiros sabem disso. Diariamente lêem jornais, ouvem noticiários de rádio e assistem a telejornais que divulgam críticas, procedentes ou não, ao governo. Jornalistas e veículos de imprensa jamais foram incomodados por qualquer tipo de pressão ou represália.
Para nós, a liberdade de imprensa é sagrada. O Estado Democrático só existe, consolida-se e se fortalece com uma imprensa livre. E, ao garantir a liberdade de imprensa no país, o governo federal sabe que está
em perfeita sintonia com toda a sociedade. Ela é uma conquista do povo brasileiro.
Compreendemos que as paixões da campanha eleitoral podem, em determinadas circunstâncias, toldar julgamentos serenos, mesmo naqueles que dizem ter nervos de aço. Mas seria prudente que certos excessos
fossem evitados. Ao dizer que o governo federal censura e persegue a imprensa, o candidato Serra não apenas falta com a verdade. Contribui também para arranhar a imagem internacional do Brasil, dando a entender que nossas instituições são frágeis e os valores democráticos, pouco consolidados.
Franklin Martins
Ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República
Blog do Planalto
terça-feira, 17 de agosto de 2010
EDUCAÇÃO: SUCESSO NO GOVERNO LULA, DESASTRE TUCANO!
Abaixo proponho um breve balanço das políticas públicas em Educação implantadas pelo Governo do Presidente Lula, e tenho convicção de que temos a chance de trazer para o Estado de São Paulo essas práticas, isso será possível ao elegermos Mercadante nosso próximo Governador!
Professores, vamos promover em 2010 três dias dos Professores! 3 de outubro, 15 de outubro e 31 de outubro!
Pela Educação Pública, Gratuita e de Qualidade eu voto
Dilma 13 - Presidente
Mercadante 13 - Governador
Marta Suplicy 133 - Senadora
Netinho 650 - Senador
Ricardo Berzoini 1331 - Deputado Federal
Roberto Felício 13400 - Deputado Estadual
O ciclo de desenvolvimento em que o Brasil entrou no Governo do Presidente Lula vai ter gerado até o final do ano de 2010 mais de 12 milhões de empregos formais em nosso país. Estes postos de trabalho estão sendo preenchidos por brasileiros de todas as regiões e estão mudando para melhor a vida das pessoas.
Para que estes postos de trabalhos fossem ocupados por trabalhadores com a formação profissional adequada o Governo do Presidente Lula tem investido em políticas de inclusão de jovens estudantes no ensino superior.
Um desses programas é o PROUNI – Programa Universidade Para Todos – criado em 2004, que desde o ano de 2005 vem concedendo bolsas de estudo para que jovens possam cursar uma graduação universitária em Instituições de Ensino particulares sem nenhum custo. O PROUNI atende a estudantes de todos os cursos e de todas as regiões do Brasil. Até o primeiro semestre de 2010 foram concedidas pelo PROUNI mais de 1 milhão de bolsas de estudo em todo o Brasil. Os jovens do Vale do Paraíba também são contemplados pelas bolsas de estudo do Vale do Paraíba, até o primeiro semestre de 2010 quase 15 mil bolsas de estudo foram concedidas a estudantes de instituições de ensino superior no Vale do Paraíba. Essas bolsas estão distribuídas por instituições de 15 cidades diferentes da região.
Além do PROUNI, o Governo do Presidente Lula promoveu uma significativa mudança no FIES (Fundo de Financiamento do Estudante do Ensino Superior) que concede empréstimos aos estudantes de instituições particulares de ensino superior, a serem quitadas após a conclusão do curso superior. O MEC, sob a gestão do Ministro Fernando Haddad, ampliou para 100% a possibilidade do pagamento, reduziu os juros do financiamento e incluiu uma nova forma de se quitar os empréstimos, aos estudantes dos cursos de Medicina e Licenciaturas, que podem pagar parte de seus empréstimos com trabalho para o Programa Saúde da Família ou em escolas públicas brasileiras, em regiões com carências de profissionais.
O Governo do Presidente Lula também investiu na ampliação e fundação de Universidades Federais. Criou o REUNI (programa de apoio a planos de reestruturação e ampliação das Universidades Federais) equacionando um problema crônico nas Universidades Federais nos governos anteriores que era o investimento em infra-estrutura. Com isso foi possível dobrar o número de estudantes que ingressam no ensino superior federal, de 200 mil matrículas em 2003, para 400 mil matrículas ao final do mandato do Presidente Lula.
Ainda era preciso ampliar a democratização do ensino superior público, que no Brasil ainda vive uma contradição: o aluno do ensino fundamental e médio das escolas públicas não ingressa nas escolas públicas de ensino superior, e os alunos do ensino fundamental e médio das escolas particulares ingressam nas escolas públicas de ensino superior. No Governo do Presidente Lula foram adotadas as primeiras políticas afirmativas (reserva de vagas) para alunos negros e pobres nas Universidades Federais e no ano de 2009 o ENEM (Exame Nacional do Ensino Médio) passou a ser a forma de avaliação para o ingresso em dezenas de Universidades Federais, com o foco voltado para as competências e habilidades exigidas pela LDB e implantados nos currículos das escolas públicas de educação básica, favorecendo o estudante da escola pública, que passou a estar mais preparado para a prova e que não mais precisa pagar altas taxas de inscrição em vários processos seletivos e deslocamento para diversas cidades diferentes para realizar as provas.
O ensino básico também teve atenção especial durante todo o Governo do Presidente Lula. A criação do FUNDEB (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação) vem viabilizando a municipalização do ensino fundamental, garantindo aos Estados, e principalmente, aos Municípios brasileiros um repasse igual a todos no que diz respeito ao investimento por aluno. Além disso, foi criado o Piso Salarial de Professores garantindo aos profissionais da educação patamares dignos de remuneração. Através do FNDE (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação) recursos para programas de ampliação da merenda escolar, que chegou aos alunos do Ensino Médio e do Programa Nacional do Livro Didático que garante às escolas públicas de educação básica um material pedagógico de qualidade. O ensino técnico e profissionalizante esteve em pauta, também, durante o Governo do Presidente Lula, que se tornou o presidente que mais escolas técnicas federais criou, sendo a soma das escolas técnicas federais criadas entre 2003 e 2010 superior ao número de escolas criadas por todos os outros governos da República brasileira somados.
Durante o Governo Lula suspendeu-se o uso da expressão “gasto em Educação”, característica notadamente dos governos anteriores, que equiparam Educação com Obras Públicas. Segundo o Presidente Lula com Educação não se gasta, “INVESTE-SE NO FUTURO DO BRASIL” e o futuro do nosso país está em nossa Juventude!
segunda-feira, 16 de agosto de 2010
SÃO PAULO DE VOLTA PARA O FUTURO COM MERCADANTE - PARTE 2 - AÇÃO DIGITAL EM DEFESA DA EDUCAÇÃO.
Chega de apenas observar essa lamentável situação das escolas, dos professores e dos alunos após os dezesseis anos de governo do PSDB.
A progressão continuada, que foi transformada pelo tucanato nessa indecente aprovação automática, faz com que alunos que não sabem ler e escrever direito estejam numa quinta série… De um lado, essa aprovação forçada faz com que os alunos percam o interesse real pela escola e pela aquisição de conhecimento, desmotivados em estudar já que todos são aprovados. De outro, coloca os professores em situações difíceis de se contornar. Ficam numa posição constrangedora, já que sua autoridade e legitimidade pode ser questionada por um aluno que será de qualquer forma aprovado.
Além disso, a cada nova aprovação automática, torna-se progressivamente mais difícil para o professor balancear o desnivelamento absurdo entre os alunos . E tudo isso tristemente se completa com salários insuficientes, que forçam esses professores a trabalharem excessivamente, com dificuldades até de se manterem informados e atualizados, interferindo na sua qualidade de vida pessoal e profissional.
São Paulo precisa mudar, definitivamente. Mercadante vai acabar com a aprovação automática, trazendo de volta a verdadeira educação continuada, resgatando o reforço de aulas e a recuperação efetiva dos alunos – pois, para ele, “Escola que não avalia não ensina”. E ele quer resgatar também a valorização do professor, seja pelo reajuste de seus salários, seja no incentivo a sua formação, como por exemplo através do financiamento de notebooks com acesso à internet para o corpo docente.
São Paulo de volta para o futuro com @Mercadante Governador – Parte 2
Vamos mostrar nosso apoio, e levar nossa militância para a rua e para rede: no dia 19, mais uma ação digital, dessa vez em defesa da educação.
Concentraremos a ação no Twitter nesses horários:
1º horário – 12h30 a 13h30
2º horário – 18h00 a 19h00
E não se esqueça: use sempre a tag #VoudeMercadante
ATENÇÃO: vamos ficar atentos também ao debate da Folha/UOL,
que acontecerá no dia 17 de agosto, próxima terça-feira das 10h30 às 12h35,
no Tuca – Teatro da PUC (R Monte Alegre, Perdizes) e terá transmissão pela TV PT-SP.
quarta-feira, 11 de agosto de 2010
SÃO PAULO DE VOLTA PARA O FUTURO! AGORA É MERCADANTE 13!
São Paulo de volta para o Futuro - trash1 from herculesebryan on Vimeo.
Com a ideia de fazer São Paulo entrar nos trilhos do trem bala brasileiro conduzido por Lula, @Mercadante já lançou o lema “o que deu certo com Lula lá, vai dar certo comigo aqui”.
Mercadante vai trazer São Paulo de volta para o futuro, investindo na educação como prioridade para um novo modelo de desenvolvimento, preocupado com a vida das pessoas e a sustentabilidade do planeta.
Sem perspectiva de futuro, o candidato do PSDB representa o atraso e a hibernação de São Paulo. Em 16 anos, tem pagado um dos piores salários de professores de todo o Brasil, age de forma autoritária na relação com a sociedade e não dá a atenção correta às cidades do interior. Para o candidato do PSDB, o interior do estado de São Paulo é sinônimo de presídios, altas taxas de pedágios e ausência de recursos para a saúde.
Construir a São Paulo do futuro é apostar em novos processos criativos vividos pela juventude na sociedade em rede, apostando no desenvolvimento de novas tecnologias, na universalização do acesso à internet e na produção e acesso ao conhecimento.
Convidamos aqueles que inovam para contribuirem com a campanha do @Mercadante. Aqueles que acreditam que é possível recuperar esse potencial adormecido de São Paulo. Que acreditam que São Paulo merece um presente e um futuro melhores.
Por isso, participe da ação digital “São Paulo de volta para o futuro com @Mercadante Governador”
Quando? 11 de agosto
Primeiro horário – 12h às 14h
Segundo horário – 17h às 19h
IMPORTANTE: utilizar a hashtag #VoudeMercadante
terça-feira, 10 de agosto de 2010
O NOVO MAPA DO MUNDO, O PAÍS ESTÁ MAIOR.
Há sete anos, quando se falava na necessidade de mudanças na geografia econômica mundial ou se dizia que o Brasil e outros países já deveriam desempenhar papel mais relevante na OMC ou integrar de modo permanente o Conselho de Segurança da ONU, muitos reagiam com ceticismo. O mundo e o Brasil têm mudado a uma velocidade acelerada, e algumas supostas "verdades" do passado vão se rendendo à evidências dos fatos. O diferencial de crescimento econômico em relação ao mundo desenvolvido tornou os países em desenvolvimento atores centrais na economia mundial.
A maior capacidade de articulação Sul-Sul - na OMC, no FMI, na ONU e em novas coalizões, como o BRIC - eleva a voz de países antes relegados a uma posição secundária. Quanto mais os países em desenvolvimento falam e cooperam entre si, mais são ouvidos pelos ricos. A recente crise financeira tornou ainda mais patente o fato de que o mundo não pode mais ser governado por um condomínio de poucos.
O Brasil tem procurado, de forma desassombrada, desempenhar seu papel neste novo quadro. Completados sete anos e meio do governo do Presidente Lula, a visão que se tem do País no exterior é outra. Já não precisamos ouvir os líderes mundiais e a imprensa internacional para sabermos que o Brasil tem um peso cada vez maior na discussão dos principais temas da agenda internacional, de mudança do clima a comércio, de finanças a paz e segurança.
Países como Brasil, China, Índia, África do Sul, Turquia e tantos outros trazem uma maneira nova de olhar os problemas do mundo e contribuem para um novo equilíbrio internacional.
No caso do Brasil, essa mudança de percepção deveu-se, em primeiro lugar, à transformação da realidade econômica, social e política do País. Avanços nos mais variados domínios - do equilíbrio macroeconômico ao resgate da dívida social - tornaram o Brasil mais estável e menos injusto. As qualidades pessoais e o envolvimento direto do presidente Lula com temas internacionais ajudaram a alçar o Brasil à condição de interlocutor indispensável nos principais debates da agenda internacional.
Foi nesse contexto que o Brasil desenvolveu uma política externa abrangente e pró-ativa. Construímos coalizões que foram além das alianças e relações tradicionais, as quais tratamos de manter e aprofundar, como no estabelecimento da Parceria Estratégica com a União Europeia ou do Diálogo de Parceria Global com os Estados Unidos.
O crescimento expressivo de nossas exportações para os países em desenvolvimento e a criação de mecanismos de diálogo e concertação, como a Unasul, o G-20 na OMC, o Fórum IBAS (Índia-Brasil-África do Sul) e o grupo BRIC (Brasil, Rússia, Índia e China) refletiram essa orientação de uma política externa universalista e livre de visões acanhadas sobre o que pode e deve ser a atuação externa do Brasil.
A base dessa nova política externa foi o aprofundamento da integração sul-americana. Um dos grandes ativos de que o Brasil dispõe no cenário internacional é a convivência harmoniosa com sua vizinhança. O governo do presidente Lula empenhou-se, desde o primeiro dia, em integrar o continente sul-americano por meio do comércio, da infraestrutura e do diálogo político.
O Acordo Mercosul-Comunidade Andina criou, na prática, uma zona de livre comércio abrangendo toda a América do Sul. A integração física do continente avançou de forma notável, inclusive com a ligação entre o Atlântico e o Pacífico. Nossos esforços para a criação de uma comunidade sul-americana (CASA) resultaram na fundação de uma nova entidade - a União das Nações Sul-Americanas (Unasul).
Sobre as bases de uma América do Sul mais integrada, o Brasil ajudou a estabelecer mecanismos de diálogo e cooperação com países de outras regiões, fundados na percepção de que a realidade internacional já não comporta a marginalização do mundo em desenvolvimento. A formação do G-20 da OMC, na Reunião Ministerial de Cancún, em 2003, marcou a maioridade dos países do Sul, mudando de forma definitiva o padrão decisório nas negociações comerciais.
O IBAS respondeu aos anseios de concertação entre três grandes democracias multi-étnicas e multiculturais, que têm muito a dizer ao mundo em termos de afirmação da tolerância e de conciliação entre desenvolvimento e democracia. Além da concertação política e da cooperação entre os três países, o IBAS tornou-se um modelo em projetos em favor dos países mais pobres, demonstrando, na prática, que a solidariedade não é um apanágio dos ricos.
Também lançamos as cúpulas dos países sul-americanos com os países africanos (ASA) e com os países árabes (ASPA). Construímos pontes e políticas entre regiões que vivem distantes umas das outras, em que pesem as complementaridades naturais. Essa aproximação política resultou em notáveis avanços nas relações econômicas. O comércio do Brasil com países árabes quadruplicou em sete anos. Com a África, foi multiplicado por cinco e chegou a mais de US$ 26 bilhões, cifra superior à do intercâmbio com parceiros tradicionais como a Alemanha e o Japão.
Essas novas coalizões estão ajudando a mudar o mundo. No campo econômico, a substituição do G-7 pelo G-20 como principal instância de deliberação sobre os rumos da produção e das finanças internacionais é o reconhecimento de que as decisões sobre a economia mundial careciam de legitimidade e eficácia sem a participação dos países emergentes.
Também no campo da segurança internacional, quando o Brasil e a Turquia convenceram o Irã a assumir os compromissos previstos na Declaração de Teerã demonstraram que novas visões e formas de agir são necessárias para lidar com temas antes tratados exclusivamente pelos atuais membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU. Apesar dos ciúmes e resistências iniciais a uma iniciativa que nasceu fora do clube fechado das potências nucleares, estamos seguros de que a direção do diálogo ali apontada servirá de base para as negociações futuras e para a eventual solução da questão.
Uma boa política externa exige prudência. Mas exige também ousadia. Não pode fundar-se na timidez ou no complexo de inferioridade. É comum ouvirmos que os países devem atuar de acordo com seus meios, o que é quase uma obviedade. Mas o maior erro é subestimá-los.
Ao longo desses quase oito anos, o Brasil atuou com desassombro e mudou seu lugar no mundo. O Brasil é visto hoje, mesmo pelos críticos eventuais, como um país ao qual cabem responsabilidades crescentes e um papel cada vez mais central nas decisões que afetam os destinos do planeta.
quarta-feira, 4 de agosto de 2010
SÃO PAULO CONTRATA ALUNO PARA ENSINAR ALUNO!
Segue, abaixo artigo da presidenta da APEOESP, Maria Izabel Noronha, onde se mostra a má gestão tucana à frente da Educação em São Paulo. Não é à toa que esse tema é fundamental na campanha ao Governo do Estado deste ano, e bandeira prioritária do nosso candidato ao Palácio dos Bandeirantes, Aloizio Mercadante. A Educação do Estado mais rico da Federação está entre as piores do país, situação essa levada por repetidos erros das gestões Covas, Alckim, Serra e Goldman. Basta de privatizar a qualidade da Educação em nosso Estado. Agora é Mercadante, para São Paulo etrar no ciclo de desenvolvimento econômico e social que o Brasil ingressou com o Governo Lula.
Nós, da APEOESP, temos denunciado que o Governo do Estado de São Paulo vem desperdiçando dinheiro público na área da educação através de medidas que, em ano eleitoral, promovem a distribuição de recursos que seriam melhor aplicados na formação continuada e na valorização dos profissionais da educação.
Neste ano, a Secretaria Estadual da Educação instituiu a chamada promoção por mérito, que premia com aumento correspondente a 25% do salário-base apenas uma parcela dos professores, deixando 80% da categoria sem nenhum reajuste salarial. A Secretaria também está distribuindo dinheiro a uma parte dos candidatos aprovados nas primeiras fases do concurso de Professor de Educação Básica II, também correspondente a 25% do salário-base, destinado à compra de notebooks para participação no curso à distância oferecido pela recém criada Escola de Formação como terceira etapa do concurso público.
Ocorre que não há meios de controlar a compra dos equipamentos e nem há garantia de que esses candidatos serão aprovados ou ingressarão na rede estadual de ensino. Por outro lado, os recursos a serem empregados nessa desnecessária terceira etapa do concurso poderiam ser revertidos em formação continuada no próprio local de trabalho para os professores, em convênio com as universidades públicas.
Agora, a Secretaria Estadual da Educação volta a anunciar a distribuição de dinheiro, desta vez aos alunos do ensino médio para que ensinem matemática a seus colegas do ensino fundamental que tenham dificuldades de aprendizagem nesta disciplina. Como se vê, uma completa inversão de prioridades.
Governo erra ao não promover a formação e atualização profissionais dos professores que já se encontram na rede estadual de ensino, sobretudo nas disciplinas de Matemática, Física e Química. Continua errando ao não instituir salários dignos e um plano de carreira atraente para profissionais dessas áreas, o que resulta na falta de professores nas escolas estaduais. Em vez de reconhecer seus erros e corrigi-los, o governo insiste em aprofundá-los, apelando para este verdadeiro remendo que é a contratação de alunos para ensinar outros alunos.
Não apenas os professores e demais profissionais do magistério, mas também os alunos e suas famílias merecem mais respeito e consideração. Há hoje no país um sentimento de urgência para com as questões educacionais. Leis, programas e medidas têm sido aprovados na esfera federal no sentido de se buscar ampliar o financiamento da educação e o acesso e permanência da população em todos os níveis e modalidades da educação básica.
Exemplo recente, e muito importante, foi a promulgação da Emenda Constitucional nº 59/2009, que extingue progressivamente a Desvinculação das Receitas da União (DRU), destinando mais R$ 9 bilhões para a educação já em 2010. Além disso, torna obrigatório o ensino dos 4 aos 17 anos e determina que o novo Plano Nacional de Educação crie o Sistema Nacional de Educação, regulamentando o regime de colaboração entre os entes federados previsto na Constituição Federal. A lei federal 11.738/2008 instituiu o Piso Salarial Profissional Nacional. O Conselho Nacional de Educação formulou diretrizes nacionais para as carreiras do magistério e dos funcionários das escolas. Também foi criado em âmbito federal o Programa Nacional de Formação de Professores. Há muitas outras medidas no mesmo sentido.
Porém, grande parte dessas medidas tem enfrentado a oposição ou resistência do Governo do Estado de São Paulo, que não vem participando deste esforço nacional para melhorar a educação pública. Prefere formular outro tipo de “solução” de eficácia duvidosa. A impressão que temos é que a educação pública no Estado de São Paulo está sendo conduzida às cegas por uma gestão que tem dificuldades para estabelecer um diálogo eficiente sobre as políticas educacionais. Quem perde são os alunos e toda a sociedade paulista.
segunda-feira, 2 de agosto de 2010
BERZOINI REBATE ACUSAÇÃO INFUNDADA DA FOLHA DE SÃO PAULO.
"Aos companheiros do PT e leitores em geral.
A edição deste domingo da Folha de S.Paulo tem em sua principal manchete a acusação: Petistas fazem dossiê contra ministro do PT. A leitura da matéria esclarece: seriam petistas com origem no sindicalismo bancário. Fontes em off apontam: os suspeitossão o sr. Alencar Ferreira e o sr. José Luiz Salinas, ligados ao ex-presidente do PT Ricardo Berzoini, ocupantes de altos cargos nas empresas do BB. Fontes atribuem o tal dossiê, que a leitura da matéria revela tratar-se de uma carta apócrifa, à disputa pela direção da PREVI. E dão como consequencia do episódio o suposto enfraquecimento dos ‘bancários' na direção da campanha presidencial. E insinuam que eu teria estimulado a confecção ou distribuição da referida carta.
Esclareço:
1 - O ministro Mantega sempre teve meu apreço e reconhecimento pela brilhante atuação à frente da política econômica do nosso país, que permitiu o enfrentamento da crise econômica mundial e uma estratégia de crescimento sustentável para o Brasil. Um ataque covarde e anônimo ao ministro só pode interessar aos que não tem compromisso com nosso governo.
2 - Conheço os ‘suspeitos' há tempo suficiente para não acreditar que pudessem recorrer ao mais covarde dos instrumentos para atingir supostos objetivos políticos. Tratam-se de profissionais concursados do BB, que exercem altas funções no banco há bastante tempo, sempre elogiados por suas atuações.
3 - Acredito que o anonimato é o último refúgio da covardia, tanto em cartas como nos offs jornalísticos. É grotesca a tentativa de atribuir a mim estímulo ou conivência com uma iniciativa dessas. Os que usam o off para fazer ilações anônimas incorrem na mesma falta de ética que os escritores de cartas apócrifas.
4 - Que eu saiba, não houve nenhum pleito dos bancários petistas em relação à campanha presidencial. Eu, desde que deixei a presidência do PT, em fevereiro deste ano, informei ao novo presidente do partido, companheiro José Eduardo Dutra, e à nossa candidata Dilma Roussef, que gostaria de dedicar o ano de 2010 ao meu mandato, prejudicado por mais de quatro anos de dedicação integral à direção nacional do PT, à minha campanha e ao convívio familiar, tão afetado pelas demandas partidárias. Estou atuando na campanha como militante no estado de São Paulo, defendendo nosso projeto e nossa candidata, com muita alegria. Quando tenho qualquer opinião relevante sobre a campanha, encaminho ao meu presidente, companheiro Dutra.
5 - Recentemente, em conversa com o ministro Mantega, sobre outros assuntos de interesse da política econômica, comentei sobre a tal carta apócrifa, que havia sido tema de uma coluna do jornalista Cristiano Romero, do Valor Econômico. Sugeri ao ministro que determinasse ao BB a abertura de sindicância interna para apurar a eventual participação de funcionários do banco em sua elaboração. Disse a ele que, assegurado o direito de defesa, se constatada a participação de algum funcionário, este deveria ser excluído dos quadros da instituição, na forma dos normativos internos. Afinal, o uso do anonimato para atacar um ministro de estado e um vice-presidente do banco é uma deslealdade à corporação e ao país, pois o banco tem uma competente auditoria para apurar denuncias firmadas por seus funcionários.
Deputado Ricardo Berzoini (PT-SP)".
domingo, 25 de julho de 2010
PESQUISAS ELEITORAIS E SUAS METODOLOGIAS.
Divulgado primeiro os números do Vox Populis na sondagem estimulada Dilma Rousseff, candidata do PT, atinge 41% das intenções de voto, enquanto José Serra, candidato do PSDB, tem 33% e Marina Silva, do PV, 8%. Os outros candidatos juntos atingem 1%. Votos brancos 4% e nulos 13%. Em um possível segundo turno entre Dilma e Serra a ex-ministra do governo Lula venceria por 46% a 38%. O Vox Populis apurou ainda os percentuais de rejeição dos principais candidatos, sendo José Serra, PSDB, atingindo o maior índice de rejeição com 24%, Marina Silva, do PV, 20% e Dilma Rousseff, do PT, 17%.
A pesquisa foi feita entre os dias 17 e 20 de julho, e está registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com o número 19.920/10. Foram feitas 3.000 entrevistas em 219 cidades de todas as regiões do país. E sua margem de erro é de 1,8% para cima ou para baixo.
Já o instituto Datafolha apresentou números diferentes aos do Instituto Vox Populis, com José Serra apresentando 37% das intenções de voto enquanto Dilma Rousseff chega a 36% e Marina Silva 10%. A pesquisa Datafolha foi realizada entre os dias 20 e 23 de julho, ouvindo 1905 eleitores em 379 cidades diferentes. A margem de erro é de 2% mantendo Serra e Dilma em um empate técnico.
O Datafolha, ligado ao jornal Folha de São Paulo, vem insistindo em anunciar um empate técnico entre os candidatos mais bem postos e sua metodologia vem sendo contestada por muitos blogueiros na Internet, por grandes veículos de comunicação e pelos partidos políticos.
O blog Viomundo, do jornalista Luiz Carlos Azenha, postou artigo com 2 textos, 1 do portal IG e outro do jornal Estado de São Paulo, onde são apresentadas as diferenças entre as metodologias de pesquisa do Datafolha e do Vox Populis, com o título "Sobre a metodologia das pesquisas das pesquisas eleitorais". Já o site Brasilianas apresenta um post do jornalista Luís Nassif onde se apresenta as falhas da metodologia do instituto Datafolha, com o título "Decifrando o Datafolha".
Eu ainda não vi nenhuma manifestação do Datafolha para contrapor ao que é colocado pelos artigos citados acima, e essa insistência em um suposto erro metodológico recai no que comentei no post "Porque apoiamos Dilma", onde apresento texto do jornalista Mino Carta onde anuncia o apoio da Revista Carta Capital à candidatura Dilma Rousseff, onde insisto na posição de que grandes veículos de comunicação, entre eles o Jornal Folha de São Paulo, de que apoiam veladamente a candidatura José Serra e não assumem sua posição, usando suas mídias de forma coordenada para atacar a candidatura Dilma Rousseff, o presidente Lula e o PT.