sábado, 15 de maio de 2010

GOVERNO DE SÃO PAULO: A TRINCHEIRA TUCANA DO RETROCESSO.

Segue abaixo texto do informativo do mandato do Deputado Estadual Roberto Felício, do PT-SP, onde está exposta a política equivocada dos governos tucanos em São Paulo. Nos mostra que São Paulo é nosso grande desafio, na medida em que precisamos interromper essa política de Estado, elegendo o Senador Aloizio Mercadante o próximo Governador de São Paulo.

Há mais de 15 anos o estado de São Paulo é governado pelo PSDB. Neste período, nosso estado tem sido palco da aplicação de políticas voltadas à redução do tamanho do Estado e à transferência, total ou parcial, ao setor privado de muitas das funções que são de responsabilidade do poder político.
Durante o período em que o PSDB esteve no governo federal (1995 – 2002), o estado de São Paulo, governado por Mário Covas e Geraldo Alckmin, era a “vitrine” do partido, ecoando instantaneamente as diretrizes vindas de Brasília. Hoje, sob o governo Lula, São Paulo continua a ser a referência das políticas do PSDB, na oposição. Daqui partem todas as resistências e contrapontos às medidas implementadas pelo governo federal.
No período em que governou o Brasil, com Fernando Henrique Cardoso, o PSDB promoveu a privatização das empresas de energia (a baixo preço e com financiamento do BNDES), venderam a Companhia Vale do Rio Doce, um patrimônio da nação e uma das maiores mineradoras do mundo, chegaram a estudar a venda também do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal, além da Petrobras, que iria até mudar de nome para facilitar o negócio.
Esta mesma linha ideológica de governo é aplicada no estado de São Paulo. Desde 1995, o PSDB vem privatizando tudo. Os tucanos venderam o Banespa, a CPFL e a CESP. Recentemente Serra pôs a venda a Nossa Caixa, que o Banco do Brasil para manter o banco de fomento ao desenvolvimento, antes que fosse agregado a um grande grupo privado e simplesmente sumisse. Serra e seus antecessores entregaram as estradas paulistas para consórcios privados e o povo não para de pagar a conta, com um dos pedágios mais caros do mundo.
Na saúde, o governo do PSDB vem procurando alargar sua margem de manobra o máximo possível de serviços a grupo particulares. Para tanto, utiliza fartamente o expediente de firmar convênios com organizações sociais que são verdadeiras empresas. Dessa forma, sem que haja qualquer ganho significativo na qualidade do atendimento e dos serviços prestados, o Estado assegura gordos rendimentos a grupos privados e, ao mesmo tempo, se desresponsabiliza por uma área que, por definição, é sua obrigação.
Na segurança pública, o caos combina falta de prevenção com erros e descaso na condução da repressão ao crime. Não há políticas sociais e ações do governo destinadas a reduzir a criminalidade em suas origens. Com isto, nosso estado tem hoje um terço dos presos do país e surgem novos presídios a cada momento, levando insegurança e mais problemas às cidades do interior.
Na educação, nem se fala. Temos a segunda maior população de analfabetos do Brasil e a nossa rede de ensino vive mergulhada em crises, provocadas pelo próprio governo, que não valoriza os professores e não prioriza a qualidade de ensino.
Em todas as áreas se pode perceber a irresponsabilidade tucana. Em dezembro e janeiro, o estado de São Paulo, sobretudo a capital, sofreu com as enchentes. Apesar do alto volume pluviométrico, a caótica situação também é conseqüência da inação do governo Serra.
O que vivemos em São Paulo é um modelo desumano de governo, que vai na contramão dos avanços que o governo Lula trouxe para o país e do caminho que a maioria dos países da América Latina e Central vem trilhando. Um modelo que quer voltar a ser dominante no Brasil. Cabe ao povo brasileiro, e a nós, paulistas, em primeiro lugar, impedir que isto ocorra.

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