domingo, 22 de agosto de 2010

A VINGANÇA DE LULA!

Abaixo reproduzo artigo de Eduardo Guimarães, autor do Blog da Cidadania, sobre a boa perspectiva de sucesso da estratégia articulada pelo Presidente Lula e pelo PT para a eleição de Dilma em 2010.



Luis Inácio deve estar saboreando cada segundo da mais completa rendição de José Serra, do PSDB e da mídia àquele que mais odeiam, ele mesmo, um pernambucano que, na idade adulta, converteu-se em Lula, de longe o presidente da República mais popular da história do Brasil.

Os supracitados adversários políticos de Luiz Inácio passaram décadas insultando esse homem de todas as formas. Chamaram-no de ladrão (mensalão), de beberrão (Larry Rohter), de apedeuta (Esgoto da Veja), de anta (Diogo Mainardi), de assassino (Folha no desastre da TAM), de estuprador (Folha e o “menino do MEP”)…

Uma geração inteira cresceu lendo e escutando Luiz Inácio ser insultado de todas as formas e acusado de tudo o que se possa imaginar.

Depois de Collor, em 1989, e de FHC, em 1994, em 2002 José Serra “ascendeu” ao posto máximo da direita contemporânea, o de “anti-Lula”. Desde então, não desceu mais do pódio. Esteve por trás de todos os ataques mais virulentos feitos ao presidente da República durante os últimos sete anos e tanto.

As relações do tucano com os agressores mais contundentes do primeiro mandatário da República são tão conhecidas que é possível achar até fotos dele na internet abraçado a alguns.

Durante a maior parte da década de 1990 até início dos anos 2000, Luis Inácio sempre foi comparado com o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, intelectual de renome internacional que o derrotou em duas eleições seguidas. A superioridade de FHC sobre ele foi cantada em verso e prosa até o limite do insuportável nos discursos tucano-midiáticos.

Luiz Inácio e seu povo chegam a 2010 com motivos para dar boas gargalhadas. Os que insultaram o mais eminente político petista durante décadas e que o preteriram tantas vezes em favor de FHC, hoje têm que homenagear o antigo desafeto em seus programas eleitorais e que esconder o antigo favorito.

A vingança de Luiz Inácio não poderia ser mais doce.

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

FRANKLIN MARTINS DESMENTE ACUSAÇÃO DA OPOSIÇÃO DE CENSURA À IMPRENSA NO GOVERNO LULA!




Bateu o desespero na oposição política-partidária ao Governo Lula. Começaram os ataques diretos à Dilma, Lula e o Governo Federal! Sem programa e sem projeto para o Brasil, e amargando uma queda abismal nas pesquisas de intenção de voto, Serra partiu para o ataque. Estratégia que o povo brasileira já refutou em 2002 e 2006.

Abaixo segue nota do Ministro Chefe da Secretária de Comunicação Social da Presidência da República (Secom/PR), Franklin Martins, onde rebate acusação de Serra.


"O candidato do PSDB a presidente da República, José Serra, acusou hoje (19/8) o governo federal de cercear, constranger e censurar a imprensa. Trata-se de uma acusação grave e descabida, sem qualquer apoio nos fatos.

A imprensa no Brasil é livre. Ela apura – e deixa de apurar – o que quer. Publica – e deixa de publicar – o que deseja. Opina – e deixa de opinar – sobre o que bem entende. Todos os brasileiros sabem disso. Diariamente lêem jornais, ouvem noticiários de rádio e assistem a telejornais que divulgam críticas, procedentes ou não, ao governo. Jornalistas e veículos de imprensa jamais foram incomodados por qualquer tipo de pressão ou represália.

Para nós, a liberdade de imprensa é sagrada. O Estado Democrático só existe, consolida-se e se fortalece com uma imprensa livre. E, ao garantir a liberdade de imprensa no país, o governo federal sabe que está
em perfeita sintonia com toda a sociedade. Ela é uma conquista do povo brasileiro.

Compreendemos que as paixões da campanha eleitoral podem, em determinadas circunstâncias, toldar julgamentos serenos, mesmo naqueles que dizem ter nervos de aço. Mas seria prudente que certos excessos
fossem evitados. Ao dizer que o governo federal censura e persegue a imprensa, o candidato Serra não apenas falta com a verdade. Contribui também para arranhar a imagem internacional do Brasil, dando a entender que nossas instituições são frágeis e os valores democráticos, pouco consolidados.

Franklin Martins
Ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República

Blog do Planalto


terça-feira, 17 de agosto de 2010

EDUCAÇÃO: SUCESSO NO GOVERNO LULA, DESASTRE TUCANO!



A Educação é tema central para a eleição em São Paulo, o Governo do PSDB, que se arrasta à quase 16 anos com Covas/Alckmin/Serra/Goldman foi um verdadeiro desastre para a Educação Pública paulista, tanto do lado dos estudantes, que agora tem uma péssima qualidade de ensino, comprovada pelos baixos índices das escolas públicas paulistas nas avaliações externas nacionais quanto pelo lado dos profissionais da Educação, que foram marginalizados pela gestão tucana, não tem um plano de carreira digno, tem uma remuneração pautada em bonificações e na falsa meritocracia. Mercadante, nosso candidato e esperança paulista para que esta situação mude, resume tudo isso muto bem, ele diz que o "Governo do PSDB em São Paulo privatizou a qualidade da Educação!"
Abaixo proponho um breve balanço das políticas públicas em Educação implantadas pelo Governo do Presidente Lula, e tenho convicção de que temos a chance de trazer para o Estado de São Paulo essas práticas, isso será possível ao elegermos Mercadante nosso próximo Governador!


Professores, vamos promover em 2010 três dias dos Professores! 3 de outubro, 15 de outubro e 31 de outubro!

Pela Educação Pública, Gratuita e de Qualidade eu voto

Dilma 13 - Presidente

Mercadante 13 - Governador

Marta Suplicy 133 - Senadora

Netinho 650 - Senador

Ricardo Berzoini 1331 - Deputado Federal

Roberto Felício 13400 - Deputado Estadual

O ciclo de desenvolvimento em que o Brasil entrou no Governo do Presidente Lula vai ter gerado até o final do ano de 2010 mais de 12 milhões de empregos formais em nosso país. Estes postos de trabalho estão sendo preenchidos por brasileiros de todas as regiões e estão mudando para melhor a vida das pessoas.
Para que estes postos de trabalhos fossem ocupados por trabalhadores com a formação profissional adequada o Governo do Presidente Lula tem investido em políticas de inclusão de jovens estudantes no ensino superior.
Um desses programas é o PROUNI – Programa Universidade Para Todos – criado em 2004, que desde o ano de 2005 vem concedendo bolsas de estudo para que jovens possam cursar uma graduação universitária em Instituições de Ensino particulares sem nenhum custo. O PROUNI atende a estudantes de todos os cursos e de todas as regiões do Brasil. Até o primeiro semestre de 2010 foram concedidas pelo PROUNI mais de 1 milhão de bolsas de estudo em todo o Brasil. Os jovens do Vale do Paraíba também são contemplados pelas bolsas de estudo do Vale do Paraíba, até o primeiro semestre de 2010 quase 15 mil bolsas de estudo foram concedidas a estudantes de instituições de ensino superior no Vale do Paraíba. Essas bolsas estão distribuídas por instituições de 15 cidades diferentes da região.
Além do PROUNI, o Governo do Presidente Lula promoveu uma significativa mudança no FIES (Fundo de Financiamento do Estudante do Ensino Superior) que concede empréstimos aos estudantes de instituições particulares de ensino superior, a serem quitadas após a conclusão do curso superior. O MEC, sob a gestão do Ministro Fernando Haddad, ampliou para 100% a possibilidade do pagamento, reduziu os juros do financiamento e incluiu uma nova forma de se quitar os empréstimos, aos estudantes dos cursos de Medicina e Licenciaturas, que podem pagar parte de seus empréstimos com trabalho para o Programa Saúde da Família ou em escolas públicas brasileiras, em regiões com carências de profissionais.
O Governo do Presidente Lula também investiu na ampliação e fundação de Universidades Federais. Criou o REUNI (programa de apoio a planos de reestruturação e ampliação das Universidades Federais) equacionando um problema crônico nas Universidades Federais nos governos anteriores que era o investimento em infra-estrutura. Com isso foi possível dobrar o número de estudantes que ingressam no ensino superior federal, de 200 mil matrículas em 2003, para 400 mil matrículas ao final do mandato do Presidente Lula.
Ainda era preciso ampliar a democratização do ensino superior público, que no Brasil ainda vive uma contradição: o aluno do ensino fundamental e médio das escolas públicas não ingressa nas escolas públicas de ensino superior, e os alunos do ensino fundamental e médio das escolas particulares ingressam nas escolas públicas de ensino superior. No Governo do Presidente Lula foram adotadas as primeiras políticas afirmativas (reserva de vagas) para alunos negros e pobres nas Universidades Federais e no ano de 2009 o ENEM (Exame Nacional do Ensino Médio) passou a ser a forma de avaliação para o ingresso em dezenas de Universidades Federais, com o foco voltado para as competências e habilidades exigidas pela LDB e implantados nos currículos das escolas públicas de educação básica, favorecendo o estudante da escola pública, que passou a estar mais preparado para a prova e que não mais precisa pagar altas taxas de inscrição em vários processos seletivos e deslocamento para diversas cidades diferentes para realizar as provas.
O ensino básico também teve atenção especial durante todo o Governo do Presidente Lula. A criação do FUNDEB (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação) vem viabilizando a municipalização do ensino fundamental, garantindo aos Estados, e principalmente, aos Municípios brasileiros um repasse igual a todos no que diz respeito ao investimento por aluno. Além disso, foi criado o Piso Salarial de Professores garantindo aos profissionais da educação patamares dignos de remuneração. Através do FNDE (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação) recursos para programas de ampliação da merenda escolar, que chegou aos alunos do Ensino Médio e do Programa Nacional do Livro Didático que garante às escolas públicas de educação básica um material pedagógico de qualidade. O ensino técnico e profissionalizante esteve em pauta, também, durante o Governo do Presidente Lula, que se tornou o presidente que mais escolas técnicas federais criou, sendo a soma das escolas técnicas federais criadas entre 2003 e 2010 superior ao número de escolas criadas por todos os outros governos da República brasileira somados.

Durante o Governo Lula suspendeu-se o uso da expressão “gasto em Educação”, característica notadamente dos governos anteriores, que equiparam Educação com Obras Públicas. Segundo o Presidente Lula com Educação não se gasta, “INVESTE-SE NO FUTURO DO BRASIL” e o futuro do nosso país está em nossa Juventude!


segunda-feira, 16 de agosto de 2010

SÃO PAULO DE VOLTA PARA O FUTURO COM MERCADANTE - PARTE 2 - AÇÃO DIGITAL EM DEFESA DA EDUCAÇÃO.




No dia 19 de agosto realizaremos uma nova ação digital para defender a educação de QUALIDADE em São Paulo, com @Mercadante Governador!

Chega de apenas observar essa lamentável situação das escolas, dos professores e dos alunos após os dezesseis anos de governo do PSDB.

A progressão continuada, que foi transformada pelo tucanato nessa indecente aprovação automática, faz com que alunos que não sabem ler e escrever direito estejam numa quinta série… De um lado, essa aprovação forçada faz com que os alunos percam o interesse real pela escola e pela aquisição de conhecimento, desmotivados em estudar já que todos são aprovados. De outro, coloca os professores em situações difíceis de se contornar. Ficam numa posição constrangedora, já que sua autoridade e legitimidade pode ser questionada por um aluno que será de qualquer forma aprovado.

Além disso, a cada nova aprovação automática, torna-se progressivamente mais difícil para o professor balancear o desnivelamento absurdo entre os alunos . E tudo isso tristemente se completa com salários insuficientes, que forçam esses professores a trabalharem excessivamente, com dificuldades até de se manterem informados e atualizados, interferindo na sua qualidade de vida pessoal e profissional.

São Paulo precisa mudar, definitivamente. Mercadante vai acabar com a aprovação automática, trazendo de volta a verdadeira educação continuada, resgatando o reforço de aulas e a recuperação efetiva dos alunos – pois, para ele, “Escola que não avalia não ensina”. E ele quer resgatar também a valorização do professor, seja pelo reajuste de seus salários, seja no incentivo a sua formação, como por exemplo através do financiamento de notebooks com acesso à internet para o corpo docente.

São Paulo de volta para o futuro com @Mercadante Governador – Parte 2

Vamos mostrar nosso apoio, e levar nossa militância para a rua e para rede: no dia 19, mais uma ação digital, dessa vez em defesa da educação.

Concentraremos a ação no Twitter nesses horários:

1º horário – 12h30 a 13h30
2º horário – 18h00 a 19h00

E não se esqueça: use sempre a tag #VoudeMercadante

ATENÇÃO: vamos ficar atentos também ao debate da Folha/UOL,

que acontecerá no dia 17 de agosto, próxima terça-feira das 10h30 às 12h35,
no Tuca – Teatro da PUC (R Monte Alegre, Perdizes) e terá transmissão pela TV PT-SP.

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

SÃO PAULO DE VOLTA PARA O FUTURO! AGORA É MERCADANTE 13!

São Paulo de volta para o Futuro - trash1 from herculesebryan on Vimeo.



Hoje temos que inundar a rede mundial de computadores e mostrar que São Paulo tem sim outra opção, que não os tucanos. Essa opção personaliza-se na eleição do Senador Aloizio Mercadante para o Governo do Estado! Se deu certo no Brasil com Lula vai dar certo com Mercadante em São Paulo! Vote 13! Vote Mercadante!

http://redeptsp.com.br/files/2010/08/banner04.3.jpg

Com a ideia de fazer São Paulo entrar nos trilhos do trem bala brasileiro conduzido por Lula, @Mercadante já lançou o lema “o que deu certo com Lula lá, vai dar certo comigo aqui”.

Mercadante vai trazer São Paulo de volta para o futuro, investindo na educação como prioridade para um novo modelo de desenvolvimento, preocupado com a vida das pessoas e a sustentabilidade do planeta.

Sem perspectiva de futuro, o candidato do PSDB representa o atraso e a hibernação de São Paulo. Em 16 anos, tem pagado um dos piores salários de professores de todo o Brasil, age de forma autoritária na relação com a sociedade e não dá a atenção correta às cidades do interior. Para o candidato do PSDB, o interior do estado de São Paulo é sinônimo de presídios, altas taxas de pedágios e ausência de recursos para a saúde.

Construir a São Paulo do futuro é apostar em novos processos criativos vividos pela juventude na sociedade em rede, apostando no desenvolvimento de novas tecnologias, na universalização do acesso à internet e na produção e acesso ao conhecimento.

Convidamos aqueles que inovam para contribuirem com a campanha do @Mercadante. Aqueles que acreditam que é possível recuperar esse potencial adormecido de São Paulo. Que acreditam que São Paulo merece um presente e um futuro melhores.

Por isso, participe da ação digital “São Paulo de volta para o futuro com @Mercadante Governador”

Quando? 11 de agosto

Primeiro horário – 12h às 14h
Segundo horário – 17h às 19h

IMPORTANTE: utilizar a hashtag #VoudeMercadante

terça-feira, 10 de agosto de 2010

O NOVO MAPA DO MUNDO, O PAÍS ESTÁ MAIOR.

Texto de autoria do Ministro Celso Amorim, das Relações Exteriores, com um balanço sobre a Política de Relações Internacionais do Governo Lula. Originalmente este artigo foi publicado no Jornal O Estado de São Paulo do dia 09 de agosto de 2010.

Há sete anos, quando se falava na necessidade de mudanças na geografia econômica mundial ou se dizia que o Brasil e outros países já deveriam desempenhar papel mais relevante na OMC ou integrar de modo permanente o Conselho de Segurança da ONU, muitos reagiam com ceticismo. O mundo e o Brasil têm mudado a uma velocidade acelerada, e algumas supostas "verdades" do passado vão se rendendo à evidências dos fatos. O diferencial de crescimento econômico em relação ao mundo desenvolvido tornou os países em desenvolvimento atores centrais na economia mundial.
A maior capacidade de articulação Sul-Sul - na OMC, no FMI, na ONU e em novas coalizões, como o BRIC - eleva a voz de países antes relegados a uma posição secundária. Quanto mais os países em desenvolvimento falam e cooperam entre si, mais são ouvidos pelos ricos. A recente crise financeira tornou ainda mais patente o fato de que o mundo não pode mais ser governado por um condomínio de poucos.
O Brasil tem procurado, de forma desassombrada, desempenhar seu papel neste novo quadro. Completados sete anos e meio do governo do Presidente Lula, a visão que se tem do País no exterior é outra. Já não precisamos ouvir os líderes mundiais e a imprensa internacional para sabermos que o Brasil tem um peso cada vez maior na discussão dos principais temas da agenda internacional, de mudança do clima a comércio, de finanças a paz e segurança.
Países como Brasil, China, Índia, África do Sul, Turquia e tantos outros trazem uma maneira nova de olhar os problemas do mundo e contribuem para um novo equilíbrio internacional.
No caso do Brasil, essa mudança de percepção deveu-se, em primeiro lugar, à transformação da realidade econômica, social e política do País. Avanços nos mais variados domínios - do equilíbrio macroeconômico ao resgate da dívida social - tornaram o Brasil mais estável e menos injusto. As qualidades pessoais e o envolvimento direto do presidente Lula com temas internacionais ajudaram a alçar o Brasil à condição de interlocutor indispensável nos principais debates da agenda internacional.
Foi nesse contexto que o Brasil desenvolveu uma política externa abrangente e pró-ativa. Construímos coalizões que foram além das alianças e relações tradicionais, as quais tratamos de manter e aprofundar, como no estabelecimento da Parceria Estratégica com a União Europeia ou do Diálogo de Parceria Global com os Estados Unidos.
O crescimento expressivo de nossas exportações para os países em desenvolvimento e a criação de mecanismos de diálogo e concertação, como a Unasul, o G-20 na OMC, o Fórum IBAS (Índia-Brasil-África do Sul) e o grupo BRIC (Brasil, Rússia, Índia e China) refletiram essa orientação de uma política externa universalista e livre de visões acanhadas sobre o que pode e deve ser a atuação externa do Brasil.
A base dessa nova política externa foi o aprofundamento da integração sul-americana. Um dos grandes ativos de que o Brasil dispõe no cenário internacional é a convivência harmoniosa com sua vizinhança. O governo do presidente Lula empenhou-se, desde o primeiro dia, em integrar o continente sul-americano por meio do comércio, da infraestrutura e do diálogo político.
O Acordo Mercosul-Comunidade Andina criou, na prática, uma zona de livre comércio abrangendo toda a América do Sul. A integração física do continente avançou de forma notável, inclusive com a ligação entre o Atlântico e o Pacífico. Nossos esforços para a criação de uma comunidade sul-americana (CASA) resultaram na fundação de uma nova entidade - a União das Nações Sul-Americanas (Unasul).
Sobre as bases de uma América do Sul mais integrada, o Brasil ajudou a estabelecer mecanismos de diálogo e cooperação com países de outras regiões, fundados na percepção de que a realidade internacional já não comporta a marginalização do mundo em desenvolvimento. A formação do G-20 da OMC, na Reunião Ministerial de Cancún, em 2003, marcou a maioridade dos países do Sul, mudando de forma definitiva o padrão decisório nas negociações comerciais.
O IBAS respondeu aos anseios de concertação entre três grandes democracias multi-étnicas e multiculturais, que têm muito a dizer ao mundo em termos de afirmação da tolerância e de conciliação entre desenvolvimento e democracia. Além da concertação política e da cooperação entre os três países, o IBAS tornou-se um modelo em projetos em favor dos países mais pobres, demonstrando, na prática, que a solidariedade não é um apanágio dos ricos.
Também lançamos as cúpulas dos países sul-americanos com os países africanos (ASA) e com os países árabes (ASPA). Construímos pontes e políticas entre regiões que vivem distantes umas das outras, em que pesem as complementaridades naturais. Essa aproximação política resultou em notáveis avanços nas relações econômicas. O comércio do Brasil com países árabes quadruplicou em sete anos. Com a África, foi multiplicado por cinco e chegou a mais de US$ 26 bilhões, cifra superior à do intercâmbio com parceiros tradicionais como a Alemanha e o Japão.
Essas novas coalizões estão ajudando a mudar o mundo. No campo econômico, a substituição do G-7 pelo G-20 como principal instância de deliberação sobre os rumos da produção e das finanças internacionais é o reconhecimento de que as decisões sobre a economia mundial careciam de legitimidade e eficácia sem a participação dos países emergentes.
Também no campo da segurança internacional, quando o Brasil e a Turquia convenceram o Irã a assumir os compromissos previstos na Declaração de Teerã demonstraram que novas visões e formas de agir são necessárias para lidar com temas antes tratados exclusivamente pelos atuais membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU. Apesar dos ciúmes e resistências iniciais a uma iniciativa que nasceu fora do clube fechado das potências nucleares, estamos seguros de que a direção do diálogo ali apontada servirá de base para as negociações futuras e para a eventual solução da questão.
Uma boa política externa exige prudência. Mas exige também ousadia. Não pode fundar-se na timidez ou no complexo de inferioridade. É comum ouvirmos que os países devem atuar de acordo com seus meios, o que é quase uma obviedade. Mas o maior erro é subestimá-los.
Ao longo desses quase oito anos, o Brasil atuou com desassombro e mudou seu lugar no mundo. O Brasil é visto hoje, mesmo pelos críticos eventuais, como um país ao qual cabem responsabilidades crescentes e um papel cada vez mais central nas decisões que afetam os destinos do planeta.

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

SÃO PAULO CONTRATA ALUNO PARA ENSINAR ALUNO!


Segue, abaixo artigo da presidenta da APEOESP, Maria Izabel Noronha, onde se mostra a má gestão tucana à frente da Educação em São Paulo. Não é à toa que esse tema é fundamental na campanha ao Governo do Estado deste ano, e bandeira prioritária do nosso candidato ao Palácio dos Bandeirantes, Aloizio Mercadante. A Educação do Estado mais rico da Federação está entre as piores do país, situação essa levada por repetidos erros das gestões Covas, Alckim, Serra e Goldman. Basta de privatizar a qualidade da Educação em nosso Estado. Agora é Mercadante, para São Paulo etrar no ciclo de desenvolvimento econômico e social que o Brasil ingressou com o Governo Lula.

Nós, da APEOESP, temos denunciado que o Governo do Estado de São Paulo vem desperdiçando dinheiro público na área da educação através de medidas que, em ano eleitoral, promovem a distribuição de recursos que seriam melhor aplicados na formação continuada e na valorização dos profissionais da educação.
Neste ano, a Secretaria Estadual da Educação instituiu a chamada promoção por mérito, que premia com aumento correspondente a 25% do salário-base apenas uma parcela dos professores, deixando 80% da categoria sem nenhum reajuste salarial. A Secretaria também está distribuindo dinheiro a uma parte dos candidatos aprovados nas primeiras fases do concurso de Professor de Educação Básica II, também correspondente a 25% do salário-base, destinado à compra de notebooks para participação no curso à distância oferecido pela recém criada Escola de Formação como terceira etapa do concurso público.
Ocorre que não há meios de controlar a compra dos equipamentos e nem há garantia de que esses candidatos serão aprovados ou ingressarão na rede estadual de ensino. Por outro lado, os recursos a serem empregados nessa desnecessária terceira etapa do concurso poderiam ser revertidos em formação continuada no próprio local de trabalho para os professores, em convênio com as universidades públicas.
Agora, a Secretaria Estadual da Educação volta a anunciar a distribuição de dinheiro, desta vez aos alunos do ensino médio para que ensinem matemática a seus colegas do ensino fundamental que tenham dificuldades de aprendizagem nesta disciplina. Como se vê, uma completa inversão de prioridades.
Governo erra ao não promover a formação e atualização profissionais dos professores que já se encontram na rede estadual de ensino, sobretudo nas disciplinas de Matemática, Física e Química. Continua errando ao não instituir salários dignos e um plano de carreira atraente para profissionais dessas áreas, o que resulta na falta de professores nas escolas estaduais. Em vez de reconhecer seus erros e corrigi-los, o governo insiste em aprofundá-los, apelando para este verdadeiro remendo que é a contratação de alunos para ensinar outros alunos.
Não apenas os professores e demais profissionais do magistério, mas também os alunos e suas famílias merecem mais respeito e consideração. Há hoje no país um sentimento de urgência para com as questões educacionais. Leis, programas e medidas têm sido aprovados na esfera federal no sentido de se buscar ampliar o financiamento da educação e o acesso e permanência da população em todos os níveis e modalidades da educação básica.
Exemplo recente, e muito importante, foi a promulgação da Emenda Constitucional nº 59/2009, que extingue progressivamente a Desvinculação das Receitas da União (DRU), destinando mais R$ 9 bilhões para a educação já em 2010. Além disso, torna obrigatório o ensino dos 4 aos 17 anos e determina que o novo Plano Nacional de Educação crie o Sistema Nacional de Educação, regulamentando o regime de colaboração entre os entes federados previsto na Constituição Federal. A lei federal 11.738/2008 instituiu o Piso Salarial Profissional Nacional. O Conselho Nacional de Educação formulou diretrizes nacionais para as carreiras do magistério e dos funcionários das escolas. Também foi criado em âmbito federal o Programa Nacional de Formação de Professores. Há muitas outras medidas no mesmo sentido.
Porém, grande parte dessas medidas tem enfrentado a oposição ou resistência do Governo do Estado de São Paulo, que não vem participando deste esforço nacional para melhorar a educação pública. Prefere formular outro tipo de “solução” de eficácia duvidosa. A impressão que temos é que a educação pública no Estado de São Paulo está sendo conduzida às cegas por uma gestão que tem dificuldades para estabelecer um diálogo eficiente sobre as políticas educacionais. Quem perde são os alunos e toda a sociedade paulista.

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

BERZOINI REBATE ACUSAÇÃO INFUNDADA DA FOLHA DE SÃO PAULO.

Na sua edição do último domingo o Jornal Folha de São Paulo publicou matéria onde acusa o deputado federal Ricardo Berzoini e outros filiados do PT ligados ao movimento sindical bancário da produção de um suposto dossiê contra o Ministro da Fazenda Guido Mantega quando da sucessão da presidência da Previ (fundo de pensão do Banco do Brasil). Este material é mais um elemento que comprova o envolvimento da Folha no que chamamos de PIG (Partido da Imprensa Golpista) que substituiu a oposição político partidária no Brasil e está a frente da campanha do tucano José Serra à presidência. Imediatamente, o deputado Ricardo Berzoini soltou uma nota onde rebate as acusações proferidas pelo jornal paulista. Essa nota está na íntegra logo abaixo.

"Aos companheiros do PT e leitores em geral.

A edição deste domingo da Folha de S.Paulo tem em sua principal manchete a acusação: Petistas fazem dossiê contra ministro do PT. A leitura da matéria esclarece: seriam petistas com origem no sindicalismo bancário. Fontes em off apontam: os suspeitossão o sr. Alencar Ferreira e o sr. José Luiz Salinas, ligados ao ex-presidente do PT Ricardo Berzoini, ocupantes de altos cargos nas empresas do BB. Fontes atribuem o tal dossiê, que a leitura da matéria revela tratar-se de uma carta apócrifa, à disputa pela direção da PREVI. E dão como consequencia do episódio o suposto enfraquecimento dos ‘bancários' na direção da campanha presidencial. E insinuam que eu teria estimulado a confecção ou distribuição da referida carta.

Esclareço:

1 - O ministro Mantega sempre teve meu apreço e reconhecimento pela brilhante atuação à frente da política econômica do nosso país, que permitiu o enfrentamento da crise econômica mundial e uma estratégia de crescimento sustentável para o Brasil. Um ataque covarde e anônimo ao ministro só pode interessar aos que não tem compromisso com nosso governo.

2 - Conheço os ‘suspeitos' há tempo suficiente para não acreditar que pudessem recorrer ao mais covarde dos instrumentos para atingir supostos objetivos políticos. Tratam-se de profissionais concursados do BB, que exercem altas funções no banco há bastante tempo, sempre elogiados por suas atuações.

3 - Acredito que o anonimato é o último refúgio da covardia, tanto em cartas como nos offs jornalísticos. É grotesca a tentativa de atribuir a mim estímulo ou conivência com uma iniciativa dessas. Os que usam o off para fazer ilações anônimas incorrem na mesma falta de ética que os escritores de cartas apócrifas.

4 - Que eu saiba, não houve nenhum pleito dos bancários petistas em relação à campanha presidencial. Eu, desde que deixei a presidência do PT, em fevereiro deste ano, informei ao novo presidente do partido, companheiro José Eduardo Dutra, e à nossa candidata Dilma Roussef, que gostaria de dedicar o ano de 2010 ao meu mandato, prejudicado por mais de quatro anos de dedicação integral à direção nacional do PT, à minha campanha e ao convívio familiar, tão afetado pelas demandas partidárias. Estou atuando na campanha como militante no estado de São Paulo, defendendo nosso projeto e nossa candidata, com muita alegria. Quando tenho qualquer opinião relevante sobre a campanha, encaminho ao meu presidente, companheiro Dutra.

5 - Recentemente, em conversa com o ministro Mantega, sobre outros assuntos de interesse da política econômica, comentei sobre a tal carta apócrifa, que havia sido tema de uma coluna do jornalista Cristiano Romero, do Valor Econômico. Sugeri ao ministro que determinasse ao BB a abertura de sindicância interna para apurar a eventual participação de funcionários do banco em sua elaboração. Disse a ele que, assegurado o direito de defesa, se constatada a participação de algum funcionário, este deveria ser excluído dos quadros da instituição, na forma dos normativos internos. Afinal, o uso do anonimato para atacar um ministro de estado e um vice-presidente do banco é uma deslealdade à corporação e ao país, pois o banco tem uma competente auditoria para apurar denuncias firmadas por seus funcionários.

Deputado Ricardo Berzoini (PT-SP)".