quarta-feira, 9 de junho de 2010

O CRESCIMENTO É FILHO DA ESPERANÇA.

Gostaria de compartilhar texto do Deputado Federal Ricardo Berzoini, sobre as bases do crescimento econômico do Brasil, mesmo com toda a crise internacional.
Berzoini foi presidente do PT por 2 mandatos (2005 à 2009), Ministro do Trabalho e da Previdência no primeiro mandato do presidente Lula e está no seu terceiro mandato como Deputado Federal (1998 - 2010).

Em 2008, quando eclodiu a crise financeira mundial, muitos analistas econômicos previram anos difíceis para a economia brasileira. No momento em que o presidente Lula, anunciou a disposição de domar o tsunami e transformá-lo em marolinha, boa parte da imprensa brasileira, que cultivava o pessimismo e aterrorizava a população, ironizou a vontade presidencial e tentou fazer piada com a frase do presidente. Lula foi à TV e disse claramente quais os parâmetros dessa postura e quais as armas do governo que seriam usadas para tentar drenar a maré de pessimismo que se levantara. No entanto, o maior artefato de combate seria a confiança do povo, dos consumidores e dos empresários brasileiros, para contornar as dificuldades. O presidente incentivou as pessoas a continuar comprando, de forma responsável e dentro de suas possibilidades. Os comerciantes não deveriam reduzir suas expectativas ao formar estoques e fazer encomendas. A indústria não poderia parar de produzir, a crescente demanda iria dar conta de manter a rotatividade dos estoques. O governo entrou em cena para combater a crise de crédito e manter a roda da economia girando.
Os grandes bancos retraíram a concessão de crédito, inclusive para os bancos médios e pequenos, operadores de crédito consignado e o comércio de automóveis, motos e material de construção. Vários desses bancos ficaram na iminência da quebra, o que provocaria um colapso nesses setores.
Lula utilizou estrategicamente o Banco do Brasil e a Caixa para assegurar que nenhuma instituição quebrasse por ausência circunstancial de caixa. A compra de carteiras e a redução de compulsórios ajudaram a reverter o pessimismo. Nossas reservas serviram como uma fortaleza, impedindo que a crise iniciada lá fora abalasse nossa economia.
Lula, dando um verdadeiro exemplo do que é liderar uma nação em momento difícil, conseguiu infundir a confiança necessária para ampliar o mercado interno, com redução de impostos e ampliação do crédito.
O ano de 2009 foi fechado de forma razoável, o PIB foi afetado pela queda da demanda externa, que influenciou diretamente nossas exportações. Em contrapartida, a demanda interna compensou esse impacto. Terminamos o ano com mais de um milhão de empregos gerados e como um dos países menos afetados pela crise, no mundo inteiro.
Em 2010, a confiança de que o governo vai prosseguir na luta pelo crescimento sustentável está sendo o motor da expansão da economia. O IBGE deve anunciar em breve, que o PIB do Brasil no 1º trimestre teve aumento anualizado superior ao da China, ficando atrás apenas da Índia entre as maiores economias. A confiança de que o Brasil está no rumo certo é que produz esse cenário. Cresce a massa salarial e programas como o Minha Casa, Minha Vida e o PAC, demonstram o compromisso do governo com o desenvolvimento do país. O crescimento é filho legítimo dessa confiança que Lula e Dilma construíram no Brasil. O país do futuro está viabilizando sua chegada.

Nenhum comentário:

Postar um comentário